O conselho é dele, mas endosso. “Lute com determinação, abrace a vida com paixão, perca com classe e vença com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve, e a vida é muito para ser insignificante” (Charles Chaplin).
DEPUTADO PRETENDE ESTIMULAR A ECONOMIA CRIATIVA
Nossos parabéns ao deputado estadual Williames Pimentel, que, por meio de
uma audiência pública, propõe a criação de um projeto de lei que institui a Política Estadual de Economia Criativa. É uma proposta muito importante porque falta ao nosso Estado, como foi dito na ocasião uma maior atenção a uma atividade derivada da criatividade e que é capaz de gerar muito empregos e renda melhorando o bem-estar da população. Acrescente-se que temos não somente eventos, instituições e pessoas com capacidade para criar uma forte base que ainda tem como subproduto o reforço da identidade social de nossa população. É preciso ver também que a Economia Criativa envolve diversos segmentos fundamentais como a cultura, a tecnologia, a mídia e o consumo, daí ser um mar de oportunidades para o crescimento do produto interno. Para se ter uma ideia de sua importância o PIB brasileiro do setor passou de 2,61% em 2017 para 2,91% em 2020, mesmo com a pandemia, gerando um valor de R$ 217,4 bilhões. O valor é similar, por exemplo, à produção do setor de construção civil e superior à produção do setor de extrativo mineral. Um grande exemplo de sua capacidade de potencializar a economia é o projeto “Porto Digital”, em Recife, que transformou significativamente a parte velha da cidade e gerou uma grande mudança na economia pernambucana.
SEBRAE/RO ELEGEU NOVOS DIRIGENTES
Na última quinta-feira (01), o Conselho Deliberativo Estadual (CDE) do Sebrae Rondônia elegeu seus novos dirigentes para o próximo quadriênio. Foram eleitos Darci Cerutti, representando a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Rondônia (FCDL/RO) como presidente do CDE, com vice presidente Marco Kobayashi, representando a federação das Associações Comerciais de Rondônia (Facer). A Diretoria Executiva, para o período 2023 e 2026, é composta pelo diretor superintendente Clébio Billiany de Mattos, Alessandro Crispim Macedo como Diretor Técnico e Eduardo Fumyari Telles Valente, como Diretor Administrativo Financeiro.
MAIORIA DOS TRABALHADORES DE RONDÔNIA POSSUEM ENTRE 30 E 49 ANOS
A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2021, do IBGE, mostra que o trabalhador rondoniense teve o rendimento médio real do trabalho principal de R$ 1.998,00 por mês. No ranking das Unidades Federativas (UFs), Distrito Federal registrou o maior rendimento médio (R$ 4.084,00) e Piauí o menor (R$ 1.409,00). A média brasileira foi de R$ 2.406,00. Observa-se que, em Rondônia, 62% dos trabalhadores foram homens e 38% mulheres. No país, os índices foram de 58,5% e 41,5% respectivamente. Os homens rondonienses receberam em média R$ 2.154,00 por mês, enquanto que as mulheres, R$ 1.732,00. Constatou-se, em Rondônia, que 32,4% dos trabalhadores tinham entre 14 e 29 anos; 48,2% entre 30 e 49 anos; 12,3% entre 50 e 59 anos e 7% tinham 60 anos ou mais. Em 2021, o maior rendimento médio foi do grupo etário entre 50 e 59 anos (R$ 2.437,00) e o menor foi do grupo mais jovem, com idades entre 14 e 29 anos (R$ 1.479,00). Em relação ao nível de instrução, 28% dos ocupados rondonienses não tinham instrução ou só ensino fundamental incompleto; 15,9% tinham fundamental completo ou médio incompleto; 40,2% médio completo ou superior incompleto e 15,8% superior completo. A SIS mostra que o rendimento-hora médio do trabalho principal aumenta conforme aumenta o nível de instrução, sendo de R$ 9,20 para os que tinha até ensino fundamental incompleto e de R$ 22,60 para os com ensino superior. Há também diferença no valor do rendimento por formalidade no trabalho. Em 2021, 56,2% dos trabalhadores rondonienses contribuíram com a previdência social, ou seja, foram formais, que possuem rendimento maior. Em média, os formais tiveram rendimento mensal no trabalho principal de R$ 2.317,00, enquanto que os informais R$ 1.535,00. Por gênero, a formalidade rendeu R$ 893,00 a mais entre os homens (rendimentos de R$ 2.544,00 para os formais e R$ 1.651,00 para os informais) e de R$ 683,00 entre as mulheres (rendimentos de R$ 1.977,00 para as formais e R$ 1.294,00 para as informais).
PRODUÇÃO DE SOJA DEVE CRESCER NA SAFRA 2022/2023
O 2º levantamento da Datagro Grãos para a safra brasileira 2022/23 de soja confirma as projeções feitas na intenção de plantio, divulgada em julho. Em relação à área, estima-se 43,79 milhões de hectares, um crescimento de 762 mil ha em comparação com a previsão divulgada quatro meses atrás e 1,98 mi de ha a mais na comparação com 2021/22, quando cultivaram 41,80 mi de ha. É o 16º ano consecutivo de elevação da área de soja no país. E este crescimento se processa em todo país, mas de forma mais forte na Região Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A produção potencial é de 153,32 milhões de toneladas, que é 20,8% superior à safra colhida em 2022, de 126,90 mi de t.
METADE DAS NOVAS EMPRESAS ABERTAS O SÃO POR “EMPREENDEDORISMO FORÇADO”
O Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas divulgou que, como seria de se esperar, entre 2020 e 202.1 quase metade dos negócios abertos no Brasil foram por falta de opção. Ou seja, cerca de 3 milhões de brasileiros não conseguiram empregos formais e decidiram empreender como única alternativa para gerar renda, ou seja, o “empreendedorismo forçado”, segundo o estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), que envolve mais de 50 países. É um desafio maior para esses empreendedores, pois, em geral, não possuem recursos e precisam aprender rápido a gerir seus negócios, sob pena de engordar as estatísticas que mostram que quase 50% dos negócios abertos no Brasil fecham em até três anos.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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