Esporte

Deputada pode estar escondendo foragido da justiça

Se for comprovado, ela pode ser acusada de obstrução e responder por quebra de decoro parlamentar

No Senado

Assessores de Acir Gurgacz afirmam que ele vai votar a favor do impeachment de Dilma Roussef e inclusive deve postar em suas redes sociais banners mostrando seus posicionamento. Se de fato Gurgacz fizer isso, comprova que ele está respeitando seus eleitores, já que a grande maioria exige o impeachment, mas mostra um lado de deslealdade do senador com Dilma Rousseff e o PT, que sempre o apoiaram. Quem não lembra da foto de Acir na primeira fila da posse de Lula como ministro da Casa Civil?

E mais

Como senador vai justificar que as pedaladas fiscais que ele próprio afirmou “não serem criminosas”, é justificativa para cassar um mandato presidencial? Gurgacz foi relator do processo na Comissão de Orçamento do Congresso e em dezembro do ano passado entregou seu parecer aprovando as contas de Dilma e afirmando exatamente isso, que as pedaladas não eram crime. Mudando de posição, ele fica em uma situação ainda mais complicada. Realmente eu preferia não estar em seu lugar nesse momento…

Por onde anda?

O ex-deputado estadual Marcos Donadon continua “viajando” e ainda não se entregou. O ex-presidente da Assembleia Legislativa teve mandado de prisão expedido pela justiça de Rondônia no início desse mês. No dia da operação, realizada pela Polícia Civil para cumprir os mandados (incluindo os ex-deputados João da Muleta, Ronilton Capixaba, Carlão de Oliveira, Kaká Mendonça, Haroldo Santos, Ellen Ruth e Daniel Neri), a família informou que o ex-parlamentar estava “viajando”. Pois é…ele continua. E o pior, está correndo da justiça com aval (e ajuda) da esposa, que é deputada estadual. Isso não é quebra de decoro não, presidente Maurão?

Enquanto isso

Kaká Mendonça está em uma cela individual em Pimenta Bueno e Ronilton Capixaba, que havia sido colocado inicialmente em uma acomodação com 40 presos, foi transferido para um espaço isolado. Não se trata de regalia, mas ele foi deputado e o risco de sofrer extorsões ou mesmo de morte é bem maior. Alguém sabe dar notícias da Ellen Ruth?

Tem que filtrar

O judiciário brasileiro anda atolado de ações. São as mais diversas demandas e isso acontece porque processar no Brasil é barato. E não deveria ser. De brigas de vizinho a xingamentos em redes sociais, passando por discussões bobas terminam indo parar nas instâncias judiciárias, consumindo milhões mensalmente em papel, energia e uma enormidade de tempo. As defensorias públicas estão sempre entulhadas e não conseguem dar conta. O Brasil precisa rever esse modelo…

Crise em Rondônia

De acordo com números da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, o Estado de Rondônia encolheu significativamente entre os anos de 2013 e 2015 no que diz respeito a abertura e fechamento de empresas. Os dados revelam que em 2013 foram fechadas 1332 empresas e abertas 4.540; em 2014 foram extintas 2.205 empresas e abertas 3.519 e em 2015 fecharam 2.777 empresas e foram criadas 2.861. Esses números refletem uma verdade observada através do desemprego.

Praticamente

Todas as empresas de grande e médio porte demitiram em média, 40% do seu pessoal. Já as pequenas e micros, que conseguiram sobreviver, fazem isso através da colaboração familiar, uma vez que a legislação trabalhista brasileira inviabiliza a contratação de funcionários por parte dos pequenos. O reflexo disso é imediatamente sentido no comércio, que esvazia, no setor de serviços que deixa de ser procurado e o crescimento do “faça você mesmo”.

No campo

Começa-se a perceber que a tal política de “agricultura familiar” é uma utopia esquerdista e graças apenas a um fator simples, a falta de dinheiro para investir em tecnologia e em projetos. Os pequenos agricultores mal conseguem produzir para a subsistência, que dirá para vender. Ao mesmo tempo, o avanço da monocultura na região amazônica, principalmente da soja, inviabiliza a entrada desses pequenos em um setor caro e que dispensa trabalhadores, já que o processo é mecanizado. O governo ao invés de dar condições para que os pequenos possam crescer, prefere incentivar “na marra” a permanência na categoria “familiar”. O resulta é uma massa de trabalhadores do campo, sem trabalho por falta de recursos e sem qualificação para migrar para as cidades. E o ciclo da miséria se perpetua. Esse é o Brasil “de todos”.

Se observarmos

A maior plataforma política desse país, seja da direita ou da esquerda, é a manutenção e talvez até a ampliação do Bolsa-Família. Não vemos senadores, tampouco deputados discutindo políticas públicas sérias de financiamento, capacitação ou linhas de crédito para a população rural. Também perdemos a capacidade de qualificar os trabalhadores urbanos através do sistema “S”, cujos preços de cursos, se tornaram inacessíveis para grande parte da população que busca uma colocação no mercado de trabalho. Essas instituição se tornaram clubes que abrigam meia dúzia de empresários falidos que dependem dos salários pagos pelas contribuições dos associados que de fato trabalham. Acho que não foi bem isso que Euvaldo Lodi sonhou como futuro do sistema.

Lula ministro, mas demora

O Supremo Tribunal Federal adiou, ainda sem data definida, o julgamento da ação sobre a posse de Lula como ministro da Casa Civil. Por enquanto ele continua ocupando apenas o posto de “articulador informal” do governo (?) Dilma, “despachando” no hotel Royal Tulip em Brasília. Eu queria saber quem está pagando as diárias, cujas suítes custam R$ 800/dia. Tenho quase certeza que não é o lula…

Clínica Mais Saúde informa – Consumo de maconha diminui dopamina no cérebro

Pessoas que fumam maconha em grandes quantidades têm menor liberação de dopamina – neurotransmissor que serve para avaliar ou recompensar prazeres específicos associados à alimentação, drogas ou dinheiro – no cérebro. A conclusão é de um estudo publicado recentemente no periódico científico Molecular Psychiatry. Embora essa característica já tenha sido associada a outras drogas como cocaína e heroína, essa é a primeira vez que este efeito é associado ao uso de maconha. Com a disseminação e maior aceitação da maconha para uso medicinal, pesquisadores da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, decidiram avaliar seus efeitos. Os resultados mostraram que nos usuários de maconha houve menor liberação do neurotransmissor no corpo estriado – região cerebral responsável pelo controle da atenção, da motivação e da memória de curto prazo, em comparação com os outros participantes. Nos fumantes, a quantidade de dopamina também foi menor em outras partes do cérebro que desempenham um papel importante na aprendizagem associativa e sensório-motora. Os pesquisadores também fizeram testes para avaliar a memória e a atenção dos voluntários. Embora eles não tenham conseguido estabelecer uma relação direta de causa e consequência, os voluntários com menores níveis de dopamina também tiveram os piores desempenhos nos testes.

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Gomes Oliveira

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