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Brasil registra segunda morte por varíola dos macacos

Homem de 33 anos estava internado no Rio e tinha comorbidades. Primeira vítima havia sido um homem de 41 anos, em Minas Gerais. Mais de 4,6 mil casos da doença já foram confirmados no país.

A segunda morte por varíola dos macacos no Brasil foi registrada nesta segunda-feira (29/08), no Rio de Janeiro. A vítima era um homem de 33 anos que estava internado num hospital de Campos dos Goytacazes, no norte do estado.

A morte foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde, segundo a qual o paciente tinha comorbidades e o óbito ocorreu em decorrência de uma inflamação generalizada desencadeada por infecção pelo vírus da varíola dos macacos, ou monkeypox.

“O paciente tinha comorbidades, doenças graves que levavam à diminuição da imunidade, que no caso da infecção por monkeypox é potencialmente mais grave. Com isso, o paciente apresentou durante a internação complicações”, disse a secretaria em comunicado.

Segundo o órgão, os contatos do paciente estão sendo monitorados e nenhum deles apresentou sintomas da doença. Há três casos de infecção pelo vírus confirmados em Campos dos Goytacazes no momento, mas todos os infectados têm histórico de viagem e não há circulação do vírus no município, diz o comunicado.

primeira morte por varíola dos macacos no Brasil ocorreu em Belo Horizonte, Minas Gerais, no fim de julho. A vítima era um homem de 41 anos, que estava em tratamento para outras doenças, incluindo um câncer, e, portanto, tinha a imunidade comprometida.

Até agora, o Brasil tem 4.693 casos de varíola dos macacos confirmados e outros 5.176 suspeitos, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta segunda. A maioria das infecções foi registrada no estado de São Paulo (2.853), seguido por Rio de Janeiro (611) e Minas Gerais (260).

A Organização Mundial da Saúde declarou em 23 de julho a varíola dos macacos uma emergência de saúde global. Mais de 90 países onde a doença não é endêmica reportaram surtos, somando mais de 47,6 mil casos confirmados no mundo. No fim de julho, a OMS classificou a situação no Brasil como “muito preocupante”.

FONTE: REUTERS COM DEUTCHE WELLE

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