Policiais chegaram a negociar saída do grupo, mas houve divergência e resistência
A Polícia Militar usou jato de água e bombas para retirar manifestantes que estavam na avenida Paulista na manhã desta sexta-feira (18). Ogrupo — que pede a renúncia de Dilma Rousseff e é contra a nomeação de Lula como ministro — ocupava um trecho da via desde as 18h26 de quarta-feira (16). Por volta das 8h30, a Tropa de Choque da PM chegou ao local e os policiais começaram a negociar com o grupo.
Após conversa com a PM, um dos manifestantes informou que o protesto ia ser finalizado para evitar confronto com a polícia e com o grupo que vai protestar no local a tarde. No entanto, outro manifestante que participou da conversa com a PM declarou que não pretendia sair da avenida.
Diante de resistência de parte dos manifestantes, a PM usou os jatos de água e bombas para dispersar o grupo.
Na tarde desta sexta-feira (18) está marcado um outro ato na via, favorável ao governo, que vai começar às 16h no vão livre do Masp e a PM ainda estudava como evitar um possível encontro entre os dois grupos.
PM ainda estuda como lidar com possível protesto duplo na avenida Paulista nesta sexta-feira
Em nota emitida na noite de quinta-feira (17), a SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que o secretário Alexandre de Moraes recebeu representantes da CUT, da Central de Movimentos Populares, da Central dos Trabalhadores do Brasil, da UNE, juntamente com o presidente estadual do PT, Emídio de Souza e do deputado estadual José Zico Prado (PT). Segundo o texto, “o Secretário da Segurança repetiu a todos eles os princípios que norteiam as atividades das forças de segurança de São Paulo, dentre os quais o de assegurar a liberdade de manifestação, de todos os pensamentos, em um ambiente de paz e de segurança”.
Ainda segundo a pasta, o efetivo policial será o mesmo da manifestação do dia 13, ainda que, segundo os organizadores, estejam sendo esperadas entre 100 e 200 mil pessoas — no dia 13 a SSP espera 1 milhão de pessoas no ato.
Fonte: R7
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