Grupos fazem novo ato por terras no Ministério das Cidades, no DF

Protesto reúne 150 membros de MTST e FNL, diz PM; não houve invasão.
G1 não conseguiu contato com movimentos, que pedem reunião na pasta

Manifestantes se reuniram em frente ao Ministério das Cidades, em Brasília, em um protesto por terras na manhã desta quarta-feira (16). Segundo a Polícia Militar, o ato reunia 150 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terras (MTST) e da Frente Nacional de Luta, Campo e Cidade (FNL) até as 14h. O grupo não chegou a entrar no prédio, até o mesmo horário.

O G1 tentou contato com as entidades, mas não conseguiu retorno até a publicação desta reportagem. A PM diz que o ato era pacífico, e que os manifestantes pediam uma reunião com representantes da pasta. Até as 13h, o ministério não tinha previsão de atender ao pedido.

O protesto aconteceu em frente ao anexo do ministério, no início da Asa Sul. Policiais militares fizeram um cordão de isolamento em frente à fachada do prédio.

Em nota, a pasta informou que não houve dano ao patrimônio e que nenhum manifestante havia ocupado a área interna do prédio. Segundo o ministério, os líderes do movimento não tinham se apresentado e nem informado a pauta de reivindicações até as 13h.

Outros atos
No dia 3, integrantes da FNL quebraram vidraças e conseguiram ocupar o saguão do Ministério das Cidades. O grupo pedia uma reunião com o ministro Gilberto Kassab, mas recebeu apenas uma “garantia” de inclusão no grupo de trabalho que discute habitação rural.

Em novembro, vários movimentos sociais fizeram uma ocupação conjunta no edifício. Cerca de 350 pessoas participaram do ato, segundo a PM. Eles também pediam uma reunião com Kassab, que não chegou a acontecer.

Outros prédios públicos também foram alvo dos protestos. No dia 8, membros da FNL ocuparam as sedes da Terracap e da Codhab, órgãos do governo do DF ligados à política habitacional. Janelas foram quebradas e servidores disseram ter sido barrados no local de trabalho. Ao longo da semana, o GDF fez várias reuniões com o grupo, mas o FNL diz que as pautas “não avançaram”.

Fonte: G1