O problema é que a maioria não sabe que isto é verdade. “Loucura é só uma questão de ponto de vista” (Johnny Depp).
NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2022 RONDÔNIA OCUPOU O 2º LUGAR NA GERAÇÃO DE EMPREGOS DA REGIÃO NORTE
Rondônia, no 1º trimestre de 2022, registrou o 2° lugar em saldo de empregos da região Norte e o 3° lugar no número de novas vagas no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged do Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo de 1.454 novas vagas, em março, foi um aumento de 187% em relação ao mesmo período de 2021. O Caged divulgou ainda que, em 2022, houve um crescimento de 33,1% nas admissões em relação ao ano passado, com 13.535 admissões. Isto mostra que o setor de Serviços, muito prejudicado nos últimos dois anos, por causa das restrições da pandemia de covid-19, está se recuperando. Serviços, com saldo de 5.345 vagas, liderou o saldo de março, seguido do Comércio com 5.091; Indústria 1.701; Construção 752 e Agropecuária, com 641 vagas.
PREFEITURA RECUPERA CALÇADAS NO CENTRO
Embora de forma limitada, não se pode deixar de assinalar que a Prefeitura Municipal de Porto Velho Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), restaurou parte das calçadas do centro da cidade. Assim foram restauradas uma parte das ruas Dom Pedro II, entre Gonçalves Dias e Júlio de Castilhos, a calçada na avenida Presidente Dutra, ao lado da sede da Universidade Federal de Rondônia (Unir) e um trecho na avenida Pinheiro Machado com a rua José Bonifácio. A uniformização evita, em alguns destes locais, que as pessoas tenham que andar por onde transitam os veículos facilitando o fluxo seguro das pessoas. Não deixa de ser louvável, porém é uma ação ainda tímida para revitalização do centro e falta, o que acontece, aliás, com as obras da Prefeitura, inclusive na recuperação de praças, uma visão estética das obras, o que seria muito necessário para uma cidade que precisa ser embelezada.
ZONA FRANCA DE MANAUS CONTRIBUI PARA O DESENVOLVIMENTO DO BRASIL
Em defesa da Polo Industrial de Manaus, a CIEAM-Centro da Indústria do Estado do Amazonas, via o Grupo Printer de Comunicação, divulgando dados sobre a importância da Zona Franca de Manaus-ZFM destaca que o modelo substitui importações, “agregando empregos, tecnologia e impostos e transformou a renúncia fiscal em transferência robusta de recursos para os cofres federais, que recolhem mais da metade dos tributos da Região Norte e se beneficiam com 54% da riqueza produzida no Amazonas”, segundo Wilson Périco, presidente do CIEAM. Em relação à desigualdade regional, estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas comprovou ainda que a ZFM garantiu ao estado o crescimento da renda per capita acima da média nacional. Segundo as análises, em 1970, no começo da ZFM, a renda per capita de São Paulo era sete vezes maior do que a do Amazonas. Em 2010, esta diferença caiu para 1,8. De 300 mil habitantes, Manaus saltou para 2,2 milhões, desde a implementação do modelo, e evita o fluxo migratório para outros estados. Também insiste em que a ZFM não representa desiquilíbrio para a competividade de outros estados, além de que suas 600 fábricas correspondem a apenas 0,6% do parque industrial nacional. Outro benefício inquestionável da criação da ZFM é a preservação da cobertura florestal do estado, uma das contrapartidas para a instalação e operação das empresas no PIM. “A grande lição é associar a redução de impostos com o impulso para novos empreendimentos, com o bônus da preservação ambiental que beneficia o Brasil e o planeta”, completou o presidente do CIEAM.
CRESCE A BUSCA POR PONTOS COMERCIAIS
Segundo o Google Trends, a procura de “pontos comerciais” registrou um aumento de 23% em março último, na comparação com março de 2021. Já o Índice FipeZap de Venda e Locação Comercial, feito em 10 cidades brasileiras, mostrou um aumento do preço médio do aluguel de imóveis comerciais de 0,91% no 1º semestre de 2022. Para imóveis residenciais, o Índice FipeZAP+ registrou um aumento de 0,48% em abril em 2022. Também o IGP-M/FGV que inclui 50 cidades apontou que apresentou 43 delas monitoradas pelo índice apresentaram um aumento nominal no preço de venda de imóveis residenciais. Em 14 delas (como Goiânia, João Pessoa, Vitória, Curitiba e Recife), a variação nos preços de venda de imóveis residenciais superou a inflação ao consumidor esperada para o período (IPCA/IBGE). Considerando o rol das 16 capitais acompanhadas, 13 localidades registraram elevação de preço no período: Goiânia (+1,51%), João Pessoa (+1,48%), Vitória (+1,37%), Curitiba (+1,29%), Recife (+1,25%). Florianópolis (+0,91%), Fortaleza (+0,65%), Salvador (+0,55%), São Paulo (+0,51%), Campo Grande (+0,42%), Belo Horizonte (+0,34%), Porto Alegre (+0,33%) e Rio de Janeiro (+0,29%). Contra um queda apurada nos preços só em três capitais: Manaus (-1,33%), Brasília (-0,84%) e Maceió (-0,09%). Neste final de abril, o Índice FipeZAP+ de Venda Residencial exibiu uma alta acumulada de 2,07% no ano, variação inferior à inflação ao consumidor de 4,18% (IPCA/IBGE) e à variação acumulada pelo IGP-M/FGV no período (+6,98%).
INFLAÇÃO EM MAIO PELO IPC-S TENDE A DIMINUIR
Segundo FGV IBRE o IPC-S da primeira quadrissemana de maio de 2022 variou 0,83% e acumulou uma alta de 10,64% nos últimos 12 meses. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo Habitação cuja taxa de variação passou de -0,69%, na quarta quadrissemana de abril de 2022 para -1,69% na primeira quadrissemana de maio de 2022. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cujo preço variou -10,78%, ante -6,78% na edição anterior do IPC-S. Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Transportes (2,13% para 1,53%), Vestuário (1,26% para 1,09%), Despesas Diversas (0,70% para 0,59%) e Comunicação (-0,02% para -0,04%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (3,19% para 1,94%), calçados femininos (1,53% para 0,12%), conserto de bicicleta (1,80% para 0,39%) e mensalidade para internet (-0,40% para -0,51%). Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação (2,51% para 3,36%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,14% para 1,29%) e Alimentação (1,58% para 1,59%) tiveram avanços nas suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: passagem aérea (14,38% para 17,76%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,67% para 1,26%) e doces e chocolates (-2,95% para -0,58%).
A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 15.05.2022 será divulgado no dia 16.05.2022.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
- A Opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense
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