Segundo a acusação, os aplicativos do Google, que já vêm pré-instalados em quase todos os celulares com o sistema operacional, configuram monopólio. Isso inclui o Google Play, YouTube, Gmail, entre outros.
O Android é um sistema aberto, o que significa que qualquer fabricante de qualquer lugar do mundo pode usá-lo em seus celulares sem precisar usar os apps do Google, como é o caso da Nokia e seu Nokia X, que usa serviços da Microsoft. Entretanto, empresas como Samsung, HTC, LG e Sony fazem um acordo chamado MADA (Acordo de distribuição de aplicações móveis) com o Google pela inclusão destes apps. Sem reposições à altura, estas empresas acabam aceitando as restrições do acordo.
A acusação diz que com esta suíte de aplicativos, o Google atrapalha o mercado e mantém o preço dos celulares concorrentes artificialmente alto. A empresa, no entanto, nega.
“Qualquer um pode usar o Android sem o Google e qualquer um pode usar o Google sem o Android. Desde a criação do Android, houve mais competição em smartphones, que receberam mais opções a preços menores”, diz Matt Kallman, um dos porta-vozes do Google à Reuters.
Do outro lado, Steve Berman, o advogado que representa os consumidores, diz que a posição privilegiada do Google não veio por um motor de buscas superior, mas por manipulação de mercado de forma anticompetitiva.
Fonte:olhar digital
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