Órgão aprovou na quinta-feira (20) indicação da vacina para imunizar crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos de idade
Diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) voltaram a ser alvo de ameaças depois que aprovaram, na quinta-feira (20), o uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos de idade.
Servidores do órgão já haviam recebido ameaças quando aprovaram, em dezembro, a indicação do imunizante da Pfizer para a faixa etária de 5 a 11 anos. Foram 169 ameaças recebidas entre os dias 17 e 28 de dezembro. O caso é investigado pela Polícia Federal.
Em e-mails a que a Record TV teve acesso, uma pessoa escreve que a Anvisa é um órgão “onde o profissionalismo e a ética deu lugar a ganância e a atitudes criminosas que de forma cruel e covarde estão colocando a vida inocentes numa grande roleta russa (sic)”. Em outro trecho, o remetente diz que ora “a Deus em desfavor de todos que tem causado dor e sofrimentos ao seu próximo (sic)”.
Aprovação da CoronaVac
Em outra correspondência, o remetente diz que os técnicos do órgão devem se arrepender da decisão “senão o preço que vc vai pagar será altíssimo (sic)”. “Será que a ganância está falando mais alto que o bom senso e o amor a pátria?? (sic)”, indaga o remetente no e-mail direcionado ao órgão.
A aprovação do uso da CoronaVac pela faixa etária de 6 a 17 anos foi decidida em uma reunião do corpo técnico da Anvisa na última quinta-feira. O pedido do Instituto Butantan, que produz a vacina no Brasil, pleiteava o uso a partir dos 3 anos, mas a agência reguladora limitou a extensão tendo como base os resultados preliminares dos estudos clínicos apresentados para nortear a autorização.
A decisão, unânime, foi tomada pela diretoria colegiada da reguladora, visto que a vacina não possui registro definitivo, cabendo aos diretores deliberar sobre o tema. A indicação da Anvisa prevê que a dose para crianças seja a mesma destinada a adultos: 600 SU do antígeno do vírus inativado em 0,5 ml. O intervalo entre as aplicações deverá ser de duas a quatro semanas.
A decisão, unânime, foi tomada pela diretoria colegiada da reguladora, visto que a vacina não possui registro definitivo, cabendo aos diretores deliberar sobre o tema. A indicação da Anvisa prevê que a dose para crianças seja a mesma destinada a adultos: 600 SU do antígeno do vírus inativado em 0,5 ml. O intervalo entre as aplicações deverá ser de duas a quatro semanas.
FONTE: R7.COM COM RECORD TV
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