Na noite do ultimo Sábado, na cidade de Ariquemes, aconteceu a entrega do Premio Destaque 2015, Premio Radialista Valdemar Camata 57 anos no ar que premiou profissionais da área da imprensa (Rádio, Televisão, Jornais eletrônicos e Jornais impressos) que se destacaram no ano de 2015.
Entre os premiados estavam o Jornalista Gomes Oliveira, editor da Folha Rondoniense (Impresso e Folha Rondoniense.com.br Jornal eletrônico), vereador Jornalista Everaldo Fogaça, do Jornal Eletrônico oobservador.com.br, e o Radialista Gustavo Sete da Rádio Rondônia
Vejam um pouco da História de Valdemar Camata
Há 57 anos trabalhando como radialista, o capixaba Valdemar Camata, pioneiro de rádio na cidade rondoniense de Ji-Paraná, cedeu seu nome para dar mais uma contribuição para a comunicação – Prêmio Radialista Valdemar Camata – idealizado pelos radialistas Fábio Camilo e Salim Evangelista.
Valdemar Camata também é idealizador do museu do Rádio rondoniense após um ouvinte que consertava aparelhos de rádio lhe mostrar um acervo com 30 ou 40 peças antigas. “Eram peças fantásticas, não podiam ser jogadas fora, estavam todas funcionando”, diz Camata. “Além disso, com 57 anos de profissão eu já sou mais ou menos um museu. Se procurar pelo Brasil, existem poucos trabalhando há tanto tempo”.
Irmão do senador Gerson Camata (PMDB-ES), o radialista começou em rádio-escuta aos 14 anos, em 1958, na Rádio Difusora de Colatina, na cidade de Colatina (ES). Há 37 anos, mudou-se para Ji-Paraná, em Rondônia, onde ajudou a fundar a primeira emissora do interior do estado, a Rádio Alvorada.
Com passagens pela Clube Cidade FM e pela Rádio Ji-Paraná (AM), até quando ocupou o cargo de prefeito ele continuou trabalhando como radialista. “Em 1982, fui eleito vice-prefeito, mas assumi de 1985 a 1986 porque o prefeito foi afastado. Mas todo dia, às 12h, fechava a Prefeitura e ia apresentar meu programa”, conta Camata, que não gostou de ocupar um cargo público. “Jornalismo anda em linha reta e política em linha torta” disse. O museu do Rádio esta no Museu Marechal Rondon, dedicado à comunicação. No entanto, mesmo com o novo projeto não pretende deixar seu programa, o “Trabuco”, apresentado no Sistema Itapirema de Comunicação.
“Meu programa tem esse nome porque começou com um formato policial. Depois, fui mudando para algo mais genérico, porque policial explora muito o pobre. Minha atração atual é uma homenagem ao radialista Vicente Leporace, de São Paulo. Quando comecei na profissão, ele tinha um programa na rádio Bandeirantes em que lia os jornais da manhã e fazia a interpretação das notícias. Atualmente, eu faço um trabalho similar”.
Parabens meu amigo Gomes, vc sempre imparcial, e verdadeiro.