Quem não se imunizou só poderá entrar em estabelecimentos considerados ‘essenciais’
O governo da Alemanha anunciou nesta quinta-feira, 2, que as pessoas que não se vacinaram contra a covid-19 não poderão mais circular pelas ruas. A medida é uma tentativa desesperada do país de diminuir a nova onda da doença.
Nas últimas semanas, a Alemanha vem registrando aumento consistente do número de infecções pelo coronavírus. Há preocupação também com o avanço da nova variante, a Ômicron.
Entre as principais decisões tomadas pelo governo alemão, estão:
- Restrição do número de pessoas que podem se encontrar em ambiente fechado;
- Fechamento de boates e discotecas;
- Lockdown para todos nos não vacinados;
A chanceler Angela Merkel e o primeiro-ministro eleito, Olaf Scholz, conversaram com os governadores dos 16 Estados do país para definir medidas conjuntas.
Os não vacinados contra a covid-19 só poderão entrar em estabelecimentos considerados essenciais, como mercados, farmácias e padarias.
“A situação é muito séria. O número de infecções se estabilizou em um patamar muito alto”, justificou Merkel.
Até o momento, pouco mais de 70% da população alemã está totalmente vacinada contra a covid-19. O índice se aproxima da média da União Europeia, mas é inferior aos de países como Portugal e Irlanda.
Na semana passada, a Alemanha ultrapassou a marca de 100 mil mortes causadas pela doença.
Há alguns dias, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos classificou Alemanha e Dinamarca como destinos de “alto risco”.
De acordo com o CDC, os dois países se juntaram a Áustria, Bélgica, Costa Rica, República Tcheca, Holanda, Singapura, Turquia e Reino Unido. Todos eles são consideradas de risco “muito elevado” para a covid-19.
FONTE: REVISTA OESTE
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