A promotora Nicole Gonzales Colombo Arnoldi, 35 anos, que foi encontrada morta em seu apartamento em Rio Branco (AC) cometeu suicídio, apontam investigações da polícia. De acordo com depoimentos, ela teria ligado para alguns colegas e se despedido, e a partir de então não atendeu mais ligações.
Dois promotores teriam se dirigido ao apartamento da vítima momentos antes do disparo. Pressupõem-se que ambos (promotores) tentavam impedir a morte da colega, que supostamente havia ligado para um deles se despedindo antes de tirar a própria vida.
Ao chegarem ao local, os promotores Thales Fonseca Tranin (Vara de Drogas do MPE-AC) e Eliane Misae Kinoshita, da Promotoria de Justiça Cível de Entrância Final, decidiram arrombar a porta do apartamento, onde se depararam com o corpo de Nicole Gonzales já sem vida, caído próximo a cama.
Em seguida, os promotores teriam acionado à polícia. O delegado plantonista da Delegacia de Flagrantes (DEFLA), Fabio Piviane, compareceu à cena do crime, onde adotou as medidas emergenciais, a fim de preservar o corpo da vítima e a cena do crime.
O tiro que ceifou a vida da promotora Nicole Gonzales foi disparado contra a cabeça, na altura da têmpora esquerda. Ela foi encontrada caída no chão do quarto, em seu apartamento no Condomínio Florença, situado próximo à Uninorte e ao Tribunal de Justiça do Acre, em Rio Branco (AC).
Nicole Gonzales foi a responsável pelo bloqueio nas contas da empresa Telexfree, em um caso de repercussão internacional que acabou com um esquema milionário de pirâmide que funcionava no Brasil e Estados Unidos.
O corpo da promotora está sendo velado desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 30, na sede do Ministério Público Estadual (MPE), na Marechal Deodoro, centro da capital acriana. Logo mais à noite o corpo será transladado para a cidade natal, Araraquara (São Paulo), num voo noturno na madrugada desta segunda (30) para a terça-feira (1º de dezembro), onde a mesma será sepultada pela família.
Fonte: PainelPolitico
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