De acordo com a Corte, por uma semana, 26 investigadores vão colocar em prática 29 planos de ataque, para tentar desvirtuar o sistema de votação
O Tribunal Superior Eleitoral realiza, nesta segunda-feira (22), o sexto teste público de segurança das urnas eletrônicas. De acordo com a Corte, 26 investigadores vão colocar em prática 29 planos de ataque, para tentar desvirtuar a votação.
Neste ano, houve seguidos ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eletrônico de votação, que chegaram ao ápice nos protestos do dia 7 de setembro.
Ao longo desta semana, os investigadores e investigadoras atuarão individualmente, em duplas, trios ou grupos, para tentar “quebrar” as barreiras de segurança do processo eletrônico de votação, identificando falhas ou vulnerabilidades, para que sejam corrigidas a tempo da próxima eleição. Para tanto, eles terão acesso aos componentes internos e externos do sistema da urna, como os empregados para a geração de mídias, votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos.
A realização sempre antes da eleição é necessária por causa do avanço tecnológico, que cria novos mecanismos e ferramentas para invadir e alterar sistemas informatizados. O objetivo é identificar fragilidades e falhas que poderiam colocar em risco a segurança do voto e a integridade das eleições.
Em outubro, antes de apresentar os planos de ataque, os participantes examinaram os códigos-fonte da urna eletrônica e do sistema eletrônico de votação para elaborarem as estratégias que usarão durante o evento.
Entretanto, como noticiamos, um mês após o TSE disponibilizar aos partidos políticos acesso total aos códigos-fonte das urnas eletrônicas, ninguém apareceu para avaliar o sistema. Nem partidos, entidades de fiscalização, militares ou mesmo militantes bolsonaristas — o Palácio do Planalto também não mandou ninguém.
FONTE: O ANTAGONISTA
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