Cidades

CAPITAL: Unidades de saúde do município oferecem tratamento contra a sífilis

Porto Velho apresentou taxa de 72,8 casos por 100 mil habitantes em 2019

A sífilis é a segunda principal causa de morte evitável em todo o mundo. O diagnóstico e o tratamento podem ser realizados nas Unidades de Saúde do município. O último boletim do Ministério da Saúde indica que, apesar do índice de pessoas infectadas em Porto Velho estar abaixo da média nacional, as subnotificações podem mostrar outra realidade.

“Todas as Unidades de Saúde disponibilizam o atendimento ao público com suspeita da doença, além do teste rápido para detecção da bactéria Treponema Pallidum e a medicação para a cura”, informa Maria Lurdes, coordenadora da Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Segundo ela, é importante fazer o teste rápido para iniciar o tratamento já na primeira consulta, caso o resultado seja positivo.

PREVENÇÃO

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode ser prevenida com o uso da camisinha em todas as relações sexuais.

“Esta infecção traz graves consequências para a mulher gestante quando não é tratada. Pode colocar em risco não apenas a saúde da mãe como também a do bebê durante a gestação”, adverte Maria Lurdes.

TRATAMENTO

É importante fazer o teste rápido para iniciar o tratamento na primeira consultaÉ importante fazer o teste rápido para iniciar o tratamento na primeira consultaSegundo a coordenadora das IST, a sífilis é dividida em três categorias: adquirida, gestante e congênita. Em qualquer caso, é fundamental o diagnóstico precoce para tratamento.

É necessário manter o alerta do diagnóstico e tratamento adequado para que a nossa incidência de transmissão vertical diminua anualmente”.

O Dia Nacional de Combate à Sífilis foi instituído em 2017, pela Lei 13.430/2017, passando a considerar o terceiro sábado do mês de outubro como o dia D na luta contra a doença.

O Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde revela que o município de Porto Velho apresentou taxa de detecção de 72,8 casos por 100.000 habitantes em 2019. Em gestantes, foram detectados 20,8/1.000 nascidos vivos, e a sífilis congênita com 8,2/1.000 nascidos vivos.

FONTE: ASSESSORIA COMDECOM

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