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Variante Delta se torna dominante na Alemanha

Autoridades sanitárias apontam que infecções pela variante já representam 59% dos novos casos registrados no país. Ministro da Saúde baixa expectativa sobre fim de restrições em agosto.

A variante Delta do novo coronavírus, considerada mais contagiosa, se tornou a mutação dominante na Alemanha, segundo informações divulgadas nesta quarta-feira (07/07) pelo Instituto Robert Koch (RKI), a agência governamental alemã para o controle e prevenção de doenças infecciosas.

De acordo com informe sobre variantes que é divulgado todas as quartas-feiras pelo RKI, a Delta já representa 59% dos novos casos registrados no país. Na semana passada, o índice era de 37%, e na anterior de apenas 17%.

Em comparação, no balanço de hoje, a Alfa é responsável por 33% dos positivos surgidos nas últimas 24%, enquanto a Beta e a Gama (a variante identificada originalmente em Manaus) representam em torno de 1%.

Atualmente, a Alemanha mantém restrições para os viajantes provenientes de regiões que o governo local considera de risco por alta presença de variantes perigosas, como a Delta, totalizando 11 nações, incluindo o Brasil.

Apenas podem entrar no território alemão pessoas nascidas na Alemanha ou com residência permanência no país, depois de respeitarem quarentena obrigatória de 14 dias, independentemente de estarem vacinados. Todos devem apresentar teste negativo ao chegar.

No balanço mais recente do RKI, foram contabilizados nesta quarta-feira 985 casos de infecção pelo novo coronavírus e 48 mortes por covid-19, o que elevou o total de casos desde o início da pandemia para 3.732.549 e o de vítimas para 91.110.

Ainda nesta quarta-feira, o governo alemão apelou para que a população se vacine contra a covid-19 para evitar um eventual aumento dos contágios no outono.

“Ou a pessoa se vacina ou vai ser infectada” e por isso “onde não houver vacinação suficiente, haverá grupos populacionais com muitas infecções”, declarou o ministro da Saúde alemão, Jens Spahn.

“Se pudermos dar o nosso melhor em julho, teremos boas perspectivas para o outono, um inverno com menos exigências e muito menos restrições”, acrescentou o ministro, que não acredita num fim antecipado de todas as medidas de restrição para o combate à pandemia.

Na terça-feira, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, sinalizou a remoção de todas a restrições impostas no país para conter as transmissões assim que as vacinas contra a covid-19 tenham sido oferecidas para toda a população. Ele estimou que isso poderia ocorrer em agosto.

Até agora, na Alemanha, 32,6 milhões de pessoas (39,3% da população) receberam as duas doses da vacina contra a covid-19 e 56,8% dos cidadãos receberam uma dose (cerca de 47,2 milhões de pessoas).

FONTE: DEUTCHE WELLE

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Marcio Martins martins

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