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Israel retalia balões incendiários com ataques aéreos contra Gaza

Após o lançamento de artefatos por parte do Hamas, a força aérea israelense bombardeou um prédio do grupo terrorista

Israel realizou ataques aéreos contra alvos islamitas em Gaza na noite desta quinta-feira (1º), em represália ao lançamento de balões incendiários do enclave palestino, que provocaram incêndios no território israelense.

Os ataques israelenses atingiram locais de treinamento, sem deixar feridos, informaram fontes de segurança do movimento islamita Hamas, no poder na Faixa de Gaza.

“Em resposta aos balões incendiários lançados contra o território de Israel, aviões de combate atacaram (…) um local de fabricação de armas pertencente à organização terrorista Hamas”, destacou o exército israelense em um comunicado.

Mais cedo, vários balões incendiários lançados de Gaza provocaram quatro incêndios em Israel, informou o serviço de bombeiros israelense em um comunicado.

“Houve quatro incêndios na região de Eshkol”, perto da Faixa de Gaza, disse o corpo de bombeiros, afirmando que segundo os especialistas a origem dos incêndios foram os “balões incendiários”.

As chamas foram controladas rapidamente, de acordo com os bombeiros.

Ataques após cessar-fogo

Em 18 de junho, a força aérea israelense bombardeou alvos do movimento islamita Hamas na Faixa de Gaza, em represália pelo lançamento de balões incendiários até Israel.

Esses são os segundos bombardeios desde 21 de maio, quando entrou em vigor uma trégua que encerrou uma guerra de 11 dias com o Hamas, no poder na Faixa de Gaza, um enclave palestino de dois milhões de pessoas que leva mais 15 anos sob o bloqueio israelense.

Entre 10 e 21 de maio, 260 palestinos morreram por ataques israelenses na Faixa de Gaza, incluindo combatentes, segundo as autoridades locais.

Em Israel, o lançamento de foguetes a partir de Gaza matou 13 pessoas, entre elas um soldado, segundo a polícia e o exército.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, disse nesta quinta-feira em uma cerimônia militar que Israel “não tem vontade de lutar”, mas que se for “necessário”, “não vai hesitar” em lutar com uma “resposta massiva e forte”.

FONTE: AFP

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Marcio Martins martins

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