Cerca de 90 mil pessoas já morreram em 2021 por complicações causadas pelo novo coronavírus no país mais atingido do mundo
A covid-19 provocou a morte de 90 mil pessoas nos Estados Unidos ao longo de janeiro, um recorde desde o início da pandemia, segundo informou nesta segunda-feira (1º) o grupo de resposta criado na Casa Branca contra o novo coronavírus.
A diretora dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, Rochelle Walensky, confirmou que o número de notificações de vítimas do último mês é inédito para o período, desde o início da propagação do patógeno.
A integrante do grupo, além disso, indicou que a média de casos diário de infecção pelo novo coronavírus na última semana de janeiro foi de 149 mil, o que representa uma redução de 14,6% na comparação com a semana anterior.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos totalizam 26,2 milhões de positivos para o patógeno e 441.722 mortes, o que mantém o país como líder mundial nos dois indicadores.
Na última semana de janeiro, as internações hospitalares caíram em 14,6%, para uma média de 11,8 mil por dia. No último dia 30, havia 85.655 pessoas em unidades de saúde do EUA recebendo tratamento contra a covid-19.
“Embora essa recente queda de casos e de internações sejam alentadores, esses dados se opõem à crua realidade de que, em janeiro, registramos o maior número de mortes por covid-19 em qualquer outro mês desde o começo da pandemia”, disse Walensky.
A especialista explicou que uma das preocupações atuais é pela detecção de novas variantes do novo coronavírus, inclusive a identificada pela primeira vez no Reino Unido, a proveniente da África do Sul, além da mais recente, do Brasil, já registrada em Minnesota.
“Com os casos elevados e as variantes emergindo, temos que protegermos uns aos outros e evitar a propagação do vírus”, disse a diretora do CDC americano.
Além disso, Walensky revelou que 25 milhões de pessoas no país já receberam, ao menos, uma das doses da vacina contra o novo coronavírus, com poucos casos de efeitos colaterais.
FONTE: EFE
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