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Senai oferta cursos gratuitos para jovens – Por Silvio Persivo

Isto acontecia no passado. Hoje vai ser top trend nas mídias sociais. “Estão todos satisfeitos com o sucesso do desastre: vai passar na televisão” (Renato Russo). 

SECRETARIA DE AGRICULTURA FORTALECE A PISCICULTURA

A piscicultura em Rondônia tem crescido muito com empreendimentos de médio e grande, com destaque para a produção de tambaqui, conhecido como “tambaqui da Amazônia”. Dados do Anuário Peixe BR 2020, mostram que Rondônia ocupa há cinco anos a liderança como maior produtor de peixes nativos, o tambaqui é a principal espécie produzida em cativeiro. Hoje, o país produz cerca de 758 mil toneladas por ano, deste total, 38% de produção de peixes nativos. Para melhorar ainda mais o desempenho da piscicultura, a Seagri vai implementar o “Programa de Sanidade Aquícola”, denominado “Programa Peixe Saudável” em cumprimento à Instrução Normativa n.º 4, de 4/02/20015, que institui o “Programa Nacional de Sanidade de Animais Aquáticos de Cultivo”, em vigor desde 22 de setembro de 2017. Segundo divulgado a Seagri coordena as atividades dos laboratórios móveis adquiridos pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO) via descentralização de recurso do Fider Pescado, Conselho Estadual de Desenvolvimento Regional (Conder) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi), cuja meta é o atendimento especializado ao piscicultor da agricultura familiar em análise de água e de peixes para auxiliá-lo na manutenção da qualidade sanitária dos animais mediante adoção de boas práticas de manejo. Também em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) está se desenvolvendo um plano de trabalho para alcançar o Registro de Identificação Geográfica (IG) do Tambaqui no Território Vale do Jamari. A Seagri  realizou ainda, em 2020, em parceria com a Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia (Acripar), Emater-RO, Agro Fish Nova Aurora, Agroindústria Rodrigues, os frigoríficos Rondofish, Pescados do Vale, uma organização internacional de clubes de serviço e Zaltana que processaram os peixes doados por piscicultores, o “Festival do Tambaqui da Amazônia”, que numa versão inédita simultaneamente em dez municípios do Estado. Foram mais de 4.200 bandas de tambaqui, seis toneladas de peixes vendidas com o objetivo de estimular o consumo per capita de pescado no Estado, dar visibilidade ao tambaqui produzido em Rondônia e realizar uma ação solidária doando o valor arrecadado para o Hospital de Amor da Amazônia. Segundo o anuário Peixe BR 2020, a produção de peixes nativos em cativeiro em Rondônia em 2019, foi de  68 mil toneladas, seguido de Mato Grosso com 46 mil toneladas, Maranhão 38 mil toneladas, Pará 25 mil toneladas e Amazonas 20 mil toneladas. A produção de tambaqui representa 90% da produção do Estado, seguido de jatuarana 6%, pintado 2% e pirarucu 2%. Rondônia hoje é líder na produção nacional de tambaqui.

CONSTERNAÇÃO GERAL 

Ninguém gostou, e a reclamação foi geral, do corte que fizeram nas árvores da Avenida Tiradentes quase chegando na Avenida Rio Madeira. Aliás, por diversas vezes já haviam tentado fazer isto antes e a população se revoltou. Aproveitaram o fim do ano, a pandemia e, agora, desmataram a avenida que, sem dúvida, era uma das (poucas) mais bonitas e arborizadas da cidade. É compreensível que seja feita por problemas que a espécie causava, mas, o que não se compreende é que, diante de tantas reclamações que sempre existiram, porque não procederam a retirada gradativa com reposição de árvores já grandes, como é feito em outras cidades. É uma falha pouco compreensível de planejamento. 

SENAI OFERTA CURSOS GRATUITOS PARA JOVENS 

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Rondônia (SENAI-RO) informa que estão disponíveis os cursos gratuitos nas modalidades Aprendizagem Industrial Básica e Aprendizagem Industrial Técnica. As inscrições se iniciaram dia 11 de dezembro e estarão abertas até 8 de janeiro de 2021. O edital foi lançado nas modalidades qualificação profissional e técnico. Ao todo são 14 turmas e mais de 800 vagas para os cursos gratuitos destinados aos  jovens de 14 a 23 anos e 11 meses completos. As aulas se iniciam dia 27 de janeiro de 2021. Os interessados podem se inscrever pelo Portal SENAI. Não há prova para ingresso e os candidatos só poderão optar pela inscrição de apenas um dos cursos.

FIM DE ANO SEM DECORAÇÃO

Com o final do ano, por mais decretos que façam, não tem jeito, pois, as pessoas desejam ter esperança no futuro e cultivar seus parentes e amigos, então, o clima de natal é inevitável. Por isto, entendo que, com pandemia ou não, deveria ter sido feita, sim, uma decoração natalina até porque isto movimenta a economia, já tão abalada pelos sucessivos “abre e fecha” que tem sido feitos. Mesmo sem apresentações artísticas, sem eventos, sem uma programação, pelo menos, a decoração da cidade deveria ser feita. 

QUASE 90% DOS BRASILEIROS NÃO VÃO VIAJAR NO FINAL DO ANO

Uma pesquisa realizada pelo PoderData revel que houve um aumento de 13% entre os brasileiros que não querem viajar para as festas de Natal e Ano Novo, em 2020. Em outubro, 75% revelaram que pretendiam ficar na cidade em que moram. Agora, são 88%. Outros 8% pretendem viajar e 4% não souberam responder.

BRASIL EVOLUI QUASE NADA, MAS, CAI DE POSIÇÃO EM RANKING DE IDH

Apesar de ter crescido 0,003 com relação ao IDH anterior, o Brasil, agora com o IDH brasileiro de 0,765, caiu 5 posições no ranking de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da ONU (Organizações das Nações Unidas).  Os dados do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) são referentes a 2019. O Brasil ocupa agora a 84ª colocação no ranking. Na edição anterior do Relatório de Desenvolvimento Humano, com dados de 2018, o país estava na 79ª posição. O documento mostra o IDH em 2019 para 189 países e territórios reconhecidos pela ONU. A Noruega lidera, com IDH 0,957. Quanto mais perto de 1, maior o desenvolvimento humano do país. Em seguida estão Irlanda (0,955), Suíça (0,955) e Hong Kong (0,949). O pior colocado é o Níger (0,394). As principais razões para a queda foram a educação e o fato de que, segundo o Pnud, o Brasil apresenta “crescimento lento”.

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

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