Brasil abriu 320 mil novas empresas em outubro - Por Silvio Persivo

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Tive que pagar caro para aprender como quase todo mortal comum. “Me ensinaram que o caminho do progresso não era rápido nem fácil” (Marie Curie).

GOVERNO DIVULGA QUEDA DE CRIMINALIDADE

Divulgado, pelo Governo de Rondônia, que, outubro de 2020, o sistema de ocorrência da Polícia Civil do Estado de Rondônia identificou uma queda de 18,5% em quase todos os tipos de crimes na comparação com o mesmo mês do ano passado. A equipe de inteligência da Polícia destacou o roubo de celular, com queda de 30,1%; homicídio, com redução de 25%; e furto, com queda de mais de 22%. Segundo o secretário de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), coronel José Hélio Cysneiros Pachá, o Governo de Rondônia tem feito todo esforço para dar melhores condições de trabalho às forças de segurança destacando que “Neste ano, cerca de 300 viaturas já foram entregues, além de armamento e coletes”. E, entre os 12 crimes mais impactados pela sociedade, o seu respectivo percentual de queda no comparativo com outubro de 2019 seriam: Roubo Consumado: – 20,7%;Furto Consumado: – 22,6%;Homicídio Consumado: – 25%; Estupro: – 13,3%; Estupro de Vulnerável: – 18,9%; Roubo à Pessoa: – 22,4%; Furto a Residência: – 17%; Roubo a Residência: – 4,7%; Roubo de Celular: – 30,1%; Roubo/Furto de Veículo: – 15,8%; Roubo a Estabelecimento Comercial: – 15,6%; Tentativa de Homicídio: – 15,8%. Sem desmerecer o trabalho de segurança até mesmo por não ter acesso aos dados regionalizados e ter constatado algumas ações bem sucedidas da Polícia Militar, mas, em Porto Velho, pelo menos, em determinadas regiões, como o bairro Aponiã, Zona Leste e Zona Sul, pelo que se tem tomado conhecimento, nota-se um aumento de casos e até mesmo movimentação de comerciantes e moradores pedindo mais policiamento. E há reclamações de que muitos boxes de vigilância ostensiva foram desativados.

LOJISTAS ACREDITAM NO AUMENTO DAS VENDAS DE FIM DE ANO

Com o Natal se aproximando, o maior período de faturamento do comércio, em geral, cerca de um terço do faturamento anual do setor, os lojistas estimam um aumento de cerca de 6% das vendas no Estado de Rondônia, numa sondagem preliminar com 140 deles, realizada por telefone, entre os dias 2 a 7 de novembro, feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO. Embora muitos deles, por conta dos problemas de paralisações da pandemia, tenham problemas de estoque nem por isto deixam de fazer promoções, descontos e facilitar os pagamentos para aumentar suas vendas. Também apontam como produtos que devem ser mais vendidos as confecções, os calçados, brinquedos, bolsas e acessórios, celulares, perfumaria/beleza, bijuterias e eletroeletrônicos. Para 72% deles o preço médio dos presentes por pessoa deve ser mais baixo este ano e se espera algo como entre R$ 80,00 a R$ 100,00 por clientes e que vão utilizar o cartão de crédito como forma de pagamento, seguido do cheque, cartão à vista, dinheiro e a prazo. Cerca de 58% deles afirmaram que pretendem abrir aos domingos em dezembro e estender o horário de atendimento. Para isto também metade deles sinalizaram que pretendem contratar segurança e melhorar o monitoramento com câmeras com receio da violência, em especial os da Zona Sul e Leste de Porto Velho.

NOVO TERÇO DO CORECON/RO FOI ELEITO

O Conselho Regional de Economia da 24ª Região promoveu eleição para renovação de um terço dos seus conselheiros. Quase por unanimidade, só dois votos de abstenção, foram eleitos como conselheiros efetivos Manoel Antonio Valdés Borero, o professor Manolo, Pablo Gomes Lorga e Wison Cardoso. Como conselheiros suplentes: Camila Arnuti Coelho Lara Almeida, João Bosco Peixoto de Almeida e Waldeatlas Santos Barros. Como Delegado Eleitor Efetivo do Cofecon, Avenilson Gomes da Trindade e suplente Noel Leite da Silva. Aos economistas eleitos nossas congratulações.

ARRECADAÇÃO ESTADUAL DO AMAZONAS REGISTRA NOVA ALTA

No Amazonas a receita tributária estadual registrou uma nova alta em outubro, mesmo sendo menor que no mês anterior. A receita total foi de R$ 1,16 bilhão nominais, com um aumento de 20,6% sobre outubro de 2019 (R$ 965,22 milhões) e queda de 1,7% ante setembro de 2020 (R$ 1,18 bilhão). O acumulado teve uma expansão nominal de 8,15, com R$ 9,78 bilhões (2020) contra R$ 9,04 bilhões (2019) – e a diferença foi de 4,97%, descontada a inflação. A Sefaz informou também que o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que representa 90% das receitas estaduais, subiu 0,95% entre o nono (R$ 1,05 bilhão) e o décimo (R$ 1,06 bilhão) mês de 2020. No confronto com outubro de 2019 (R$ 965,22 milhões), o incremento foi de 23,60% nominais – e de 18,85% reais. Em dez meses, o recolhimento passou de R$ 8,03 bilhões (2019) para R$ 8,68 bilhões (2020) e sustentou 8,16% de acréscimo bruto – e 4,97% líquidos.

BRASIL ABRIU 320 MIL NOVAS EMPRESAS EM OUTUBRO

O Ministério da Economia divulgando números segundo os quais foram abertas 320.559 empresas e fechadas 89.306, em outubro, com um saldo positivo de 231.253. Para o órgão, é mais uma evidência da retomada da atividade econômica depois da pandemia do novo coronavírus, e do impacto das medidas de simplificação e melhoria do ambiente de negócios, bem como de transformação digital, implementados pelo governo. O destaque é o Amapá, estado que mais teve crescimento na abertura de empresas, com 755 novos empreendimentos, um crescimento de 15,62% se comparado com setembro. Segundo o ministério, outras unidades da federação com maior aumento percentual em relação ao registro de novas empresas são Mato Grosso (5,13%) e Rondônia (3,71%). Tocantins registrou a maior variação em relação ao número de empresas fechadas. Em outubro, 601 negócios foram finalizados no estado, o que representa aumento de 19,48% em relação ao mês anterior, segundo o ministério. A atividade econômica com maior crescimento em outubro foi o comércio varejista de bebidas, que teve aumento de 4,81% no registro de novos negócios, na comparação com o mês anterior. Transporte rodoviários de cargas cresceu 4,77% e promoção de vendas, 3,26%. Em outubro, para abrir uma empresa, o empreendedor levou, em média, 2 dias e 17 horas. O tempo é 4 horas menor que o registrado em setembro. A medição registrada no mês de outubro é a menor para a série histórica do Mapa de Empresas, que possui dados desde janeiro de 2020.

AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL