Nem sei mais o que é reflexão, quanto mais filosófica. “Não permito que nenhuma reflexão filosófica me tire a alegria das coisas simples da vida” (Sigmund Freud).
VAI TER NATAL SIM
Uma coisa que não se pode negar é que, além de despertar a necessidade de inovar para sobreviver, a atual pandemia também deu uma injeção na criatividade em alguns setores, empresas e pessoas. Um exemplo disto, vejo agora, ao saber que a Associação dos Embaixadores de Turismo do RJ e o Portal Consultoria em Turismo, promovem, guiado pela professora de história Priscilla Monteiro, no dia 27 de outubro, com duração de duas horas, um tour virtual gratuito sobre a cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. É um passeio para conhecer a cultura, a história e os principais atrativos turísticos de uma das cidades mais interessantes do Rio. A atividade também tem o apoio da Escola Técnica de Turismo Cieth, da Fundação Cesgranrio, da Nice Via Apia Turismo, do HCTUR e da Sérgio Castro Imóveis. Quem desejar fazer sua inscrição deve buscar no endereço: [email protected]. Outro exemplo de criatividade na crise atual é o da Editora Per Se que fez uma Coletânea composta com diferentes abordagens, visões sobre a Pandemia e sensações vividas. Com 133 textos selecionados por uma banca julgadora a obra ““A Humanidade pós pandemia” estará sendo lançada agora em novembro pretendendo, com um riquíssimo conteúdo, ser um legado para as futuras gerações sobre esta época. Também vale, inclusive pelo otimismo, falar da iniciativa de algumas empresas, entre elas o Buraco do Candiru, Vinil Arte, cachaça Jibóia, Dydyo Refrigerantes, Água Mineral Kaiary, Fecomércio, Toca do Coelho e Cervejaria Louvada, com a campanha #Vem Natal. É uma iniciativa que se originou de outra ideia criativa que foi um vídeo do publicitário Nizan Guanaes [http://souqnews.com.br/monte-sua-arvore/], onde ele estimula a todos a ter esperança em dias melhores. Bem, que a iniciativa local merece maior apoio das autoridades, o que ainda não tem tido.
EXPECTATIVAS DE VAGAS TEMPORÁRIAS SÃO MUITO OTIMISTAS
A Asserttem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário) fez uma estimativa de que, neste final de ano, as contratações temporárias, no último trimestre, dos segmentos de comércio e serviços irão abrir mais 400 mil vagas em todo país. Para o presidente da entidade, Marcus Abreu, os números devem trazer alento para mais de 13 milhões de desempregados que procuram sua vez no mercado de trabalho (dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Sempre, na proximidade do Natal, as vagas temporárias são uma forma de adquirir novos conhecimentos e ter mais experiência no mercado para os trabalhadores e, em Rondônia, no ano passado 20% deles acabaram sendo contratados de forma permanente. Se confirmadas as expectativas otimistas da Assertem serão criadas 2.800 empregos temporários em Rondônia, um incremento de quase 30% em relação as vagas criadas no ano passado. Será um resultado, sem dúvida, surpreendente considerando que a recuperação dos empregos tem sido lenta, mas, de fato, Rondônia vem apresentando um crescimento maior do que o da grande maioria de outros estados.
CRESCEM OS REBANHOS DO AMAZONAS
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgando que o Estado do Amazonas registrou um crescimento do rebanho bovino, entre 2018 e 2019, de 5,5%, de 1.376.210 (2018) para 1.455.842 (2019) cabeças. O incremento da média nacional foi mais baixo (+0,4%), mas foi o primeiro, depois de dois anos consecutivos de queda. Também houve um crescimento de 6,6% no efetivo de bubalinos ou búfalos (91.164) e estabilidade no efetivo de equinos (28.032), de 2018 para 2019, cabeças, no total. No Brasil, os incrementos respectivos foram de 3,2% e de 1,7%. O Amazonas, com apenas 6,4% de participação nacional, ainda é uma das unidades federativas com menor rebanho bovino na região Norte, superando apenas Roraima e Amapá. Já o efetivo de bubalinos do Amazonas é o terceiro maior do Norte, atrás dos grandes efetivos do Pará e Amapá. O efetivo de equinos do Amazonas, por sua vez, é um dos menores do Norte, à frente apenas do Amapá. Os dados são preliminares, mas indicam que seus índices de expansão superaram a média nacional, melhorando o posicionamento do Estado no ranking brasileiro, em que pese a escala de produção ainda pequena.
GOOGLE SOB A MIRA DA JUSTIÇA DOS EUA E DO BRASIL
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos e 11 Estados norte-americanos entraram com uma ação antitruste contra a empresa Google, na última 3ª feira (21.out), sob a acusação de, supostamente, violar a lei ao usar seu poder de mercado para afastar rivais pagando outras companhias (como fabricantes de telefones celular) para manter seu sistema de buscas como o padrão. A empresas alega que o processo é muito falho. Para ela, as pessoas usam o Google porque querem. Não são forçadas e tem oturas alternativas. É uma questão complexa, mas, não é bem assim. Uma plataforma que adquire a dimensão do Google não tem alternativas e, de fato, queiram, ou não, admitir, hoje, é uma espécie de monopólio. Dos 3,5 bilhões de smartphones no mundo, 85% usam o sistema operacional do Google, o Android. O navegador do Google, o Chrome, domina 60% do mercado americano. YouTube, Google Maps, domina a comparação de preços de produtos e a publicidade. Não tem jeito: no mundo virtual a Google está por trás de tudo. É um monopólio. Por isto até mesmo no Brasil já entraram ´vários processos contra ela e muitos arquivados. Mas ainda existem 3 (três) processos no Cade-Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão que apura práticas anticoncorrenciais no Brasil. Os motivos seriam o de desviar o tráfego para seus próprios produtos, conduta anticoncorrencial no mercado de sistemas operacionais e a suposta prática de “scraping” (uso não autorizado de conteúdo pelo buscador). A empresa, é claro, nega, porém, não há dúvida de que não há igualdade para todas as empresas e pessoas no seu uso. Basta ver que o uso de algoritmos é feito para definir certos interesses específicos.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
* A opinião dos nossos colunistas colaboradores não reflete necessariamente a opinião da Folha Rondoniense
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