Capital de Rondônia fica às margens do Rio Madeira, o maior afluente da margem direita do Rio Amazonas
Os 106 anos de criação de Porto Velho acontecem em ano atípico. A mais extensa capital estadual do País, com aproximadamente 600 mil habitantes, é atualmente o município mais populoso do Estado de Rondônia [caminhando para dois milhões de habitantes] até o final da década atual.
A pandemia mundial da Covid-19 impede atos festivos e até visitações a museus e memoriais, impossibilitando a busca de conhecimentos onde a história repousa.
Em tempos normais, no Museu da Memória [antigo Palácio Presidente Vargas] as pessoas podem manusear coleções de jornais impressos e mapas confeccionados por engenheiros da antiga Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM). A riqueza arqueológica ali guardada, e cujos estudos vêm avançando, tem peças avaliadas em 45 mil anos.
O pátio onde se encontra a antiga estação central da ferrovia vem sendo reconstruído e remodelado desde 2019 pela Prefeitura, entretanto, a maior parte das obras só deverá ser concluída depois de 2021.
Um dos mapas do Museu da Memória revela que o traçado da cidade veio concebido desde os Estados Unidos. O espaço descrito no mapa ia da barranca do rio Madeira até a rua Joaquim Nabuco.
A partir da década de 1960 começou a expansão, que veio se consolidar em meados dos anos 1970, rumo ao imenso mato onde surgiram bairros, como o Nova Porto Velho.
“A instalação ocorreu em 24 de janeiro de 1915, a posse do prefeito e de intendentes aconteceu na casa de Manoel Félix, na Rua dos Portugueses”, lembra a escritora, professora e acadêmica de letras, Yêdda Pinheiro Borzakov.
Entre os municípios brasileiros, é o 46° mais populoso; entre as capitais, a 21ª. A cidade é banhada pelo rio Madeira, o maior afluente da margem direita do Rio Amazonas.
Tem Produto Interno Bruto (PIB) estimado em R$ 7,5 bilhões e responde por cerca de um terço do PIB de Rondônia, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com base em levantamentos de 2010.
Sua renda per capita havia alcançado R$ 27,7 mil naquele período. Seu porto organizado já permite exportações de alto valor, especialmente de grãos produzidos aqui, a estados vizinhos, e ao Departamento do Beni, na Bolívia.
FONTE: SECOM/RO
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