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Rondônia tem o melhor índice alimentar da região norte – Por Silvio Persivo

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RONDÔNIA TEM O MELHOR ÍNDICE ALIMENTAR DA REGIÃO NORTE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018 que visa traçar o perfil da segurança alimentar nos lares brasileiros. A boa notícia é que Rondônia, na contramão do mapa da fome que aumentou com a pandemia, apresentou um percentual de 63,7%, o melhor índice de segurança alimentar da região Norte, seguido de Roraima (60,4%) e Tocantins (54,4%). O conceito de segurança alimentar é definido na Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado de Rondônia (Losan-RO) Lei nº 2.221 de 21/12/2009 como sendo a garantia do acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, com base em práticas alimentares saudáveis. Além de traçar o perfil das condições de vida da população brasileira, a Pesquisa de Orçamentos Familiares (Pof) determina ainda as estruturas de consumo, dos gastos, dos rendimentos e parte da variação patrimonial das famílias. Em relação aos alimentos consumidos pelas famílias brasileiras, a média brasileira de consumo é maior entre o grupo de carnes, vísceras e pescados com (20,2%), sendo a região Norte a maior consumidora destes alimentos com (27,1%) seguida das regiões Nordeste (22,3%) e Centro–Oeste (21,8%).

 

CRISE + IDEIA=EMPREENDEDORISMO

Sem dúvida uma boa iniciativa, a da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), de promover a live com “Crise+Ideia = Empreendedorismo”, voltada para os estudantes das escolas estaduais, com participação de diretores, professores, servidores e pais, pelo canal da Mediação Tecnológica de Rondônia no youtube. Também importante que tenha sido levantadas as questões sobre a mudança  do ensino presencial para o ensino à distância, as notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), e ações da Seduc durante a pandemia. O promotor de justiça do Ministério Público, Alexandre Jésus, ressaltou o desempenho e a posição de destaque entre os estados da região Norte no Ideb 2019, e que “a escola é o lugar que não apenas oferece conhecimento, mas também é um lugar para o desenvolvimento social do indivíduo”. Já o titular da Seduc, professor Suamy Vivecananda, disse que este é um momento muito importante, pois “mesmo em meio a pandemia a Secretaria tem se mobilizado para ofertar uma educação com mais qualidade a cada dia”. E, em especial, que seja dada atenção ao empreendedorismo, que deve ter uma atenção mais forte ainda da educação em tempos de crise.

 

RECUPERAÇÃO DO COMÉRCIO NÃO MELHORA EMPREGO NO AMAZONAS

Mesmo com uma recuperação gradual das vendas já no terceiro mês de reabertura das lojas de Manaus continua a aumentar a taxa de desemprego do Amazonas, que ocupa o terceiro lugar entre as mais altas do país. Basta ver que a taxa de desocupação chegou a 17,9% (286 mil amazonenses), em agosto. O índice superou julho (17% e 265 mil), junho (15,1% e 235 mil) e maio (12% e 179 mil),  quando só as atividades essenciais funcionavam ainda e 90% do PIM estava de portas fechadas. Estima-se que, pelo menos, 75 mil amazonenses esteviram afastados do trabalho em virtude das medidas de distanciamento social e 44 mil deixaram de receber remuneração na semana da pesquisa. A fatia de trabalhadores atuando em home office caiu de 5,5% para 5,2% e chegou a 62 mil. Em contrapartida, o percentual de domicílios no Amazonas que receberam auxílio emergencial diminuiu de 62,6% para 61,9%. Neste particular Rondônia, com uma taxa de desocupação de apenas 9% está do lado oposto, pois, somente em Santa Catarina (8,2%) a taxa de desocupação é menor no país. As duas primeiras mais altas taxas de desocupação são do Maranhão e da Bahia, ambas com 18,1%. Apesar de Rondônia estar com uma taxa de desocupação relativamente baixa aumentou sua necessidade de auxílio emergencial, em agosto, ainda que continue sendo o estado com menor uso do auxílio na Região Norte, agora, superou metade da população chegando a 50,3%. Os dados estão na Pnad Covid19, divulgados pelo IBGE.

 

TAXA DE DESOCUPAÇÃO DO NORTE É A SEGUNDA MAIS ALTA DO PAÍS

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid-19 (Pnad Covid-19), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que a população desocupada no Brasil, que foi de 10,1 milhões em maio, passou para 12,3 milhões em julho, e, em agosto, alcançou o número de 12,9 milhões de pessoas, um aumento de 27,6% desde maio. A taxa de desocupação aumentou em 0,5% de julho para agosto, passando de 13,1% para 13,6%. Em agosto, a Pnad Covid-19 estimou a população ocupada do país em 84,4 milhões de pessoas, com aumento de 0,8% em relação a julho, mas ainda acumulando redução de 2,7% em relação a maio. A Região Sul foi a única a apresentar queda da população desocupada (2,3%). As regiões Nordeste, com 14,3%, e Norte, com 10,3%, apresentaram as maiores variações.

 

INFLAÇÃO DEVE FECHAR O ANO EM 2,1% ESTIMA BC

O Banco Central (BC) reduziu a estimativa de recuo do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país  durante o ano, que era de 6,4%, previsto em junho, para os 5% de agora. A estimativa foi divulgada no Relatório de Inflação, elaborado trimestralmente pelo BC.

No relatório, segundo o Banco Central, há “perspectivas mais favoráveis para o terceiro trimestre, em linha com os indicadores domésticos disponíveis, as informações mais recentes sobre a pandemia e a evolução esperada da economia internacional”. No Relatório de Inflação também divulgado pelo Banco Central (BC), a previsão é a de que a inflação deve fechar este ano em 2,1%. Se confirmado este resultado, , a inflação ficará abaixo da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional, que é de 4% em 2020, com tolerância de 1,5% para cima ou para baixo.  Para 2021, a meta é 3,75%, para 2022, 3,50%, e para 2023, 3,25%, com intervalo de 1,5% para cima ou para baixo em cada ano.

 

 AUTOR: SILVIO PERSIVO –  COLUNA TEIA DIGITAL

  • A opinião dos nossos colunistas colaboradores necessariamente não reflete a opinião da Folha Rondoniense

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