Da inevitável solidão de todos nós. “Cada um rema sozinho uma canoa que navega um rio diferente, mesmo parecendo que está pertinho” (Guimarães Rosa).
RONDONIENSES VIAJARAM MENOS QUE A MÉDIA DOS BRASILEIROS
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) sobre turismo, que, em 82,5%, dos 489 mil domicílios rondonienses nenhum morador viajou a passeio ou realizou viagem profissional entre abril e agosto de 2019. Em nível nacional, este índice é de 78,2%. Entre os principais motivos para não viajar 43% dos rondonienses alegaram não ter dinheiro; outros 17,4% não ter necessidade e 17,2% não ter tempo. Por sinal não ter dinheiro é apontado como o principal motivo para não viajar em 48,9% dos domicílios brasileiros. Das 128 mil viagens rondonienses, 80% foram por motivos pessoais e 20% por motivos profissionais. Das viagens pessoais, 43,2% foram para visitar parente ou amigo; 25,8% para tratamento de saúde e bem-estar e 19,7% para lazer. A pesquisa também mostrou que a maioria das hospedagens ocorreu nas casas de parentes ou amigos. Enquanto 58,8% das viagens de rondonienses tiveram esta categoria como principal hospedagem, em todo o país, o índice foi de 47,3%. Em relação ao meio de transporte, o mais utilizado pelos rondonienses que viajaram foi carro particular ou da empresa (35,8%), seguido de ônibus de linha (19,2%) e avião (18,9%). Na Região Norte, o carro particular ou da empresa foi utilizado em 27,6% das viagens e em 25,2% foram veículos da categoria que inclui barco, carro alugado, táxi e trem. Nas viagens por lazer de rondonienses, 31% foram em busca de natureza, ecoturismo ou aventura, 28,6% foram por praia e 22,6% foram viagens culturais. Em todo o Brasil, o principal atrativo foi a praia, com 34,3% das viagens. A Região Sudeste é a que mais recebe viajantes (39,5%), seguida da Região Nordeste (27,8%), Sul (16,5%), Centro-Oeste (8,4%) e Norte (7,9%). Foi possível observar que a maioria das viagens nacionais, em geral, ocorrem na própria Grande Região, com destaque para o Nordeste, em que 90,1% dos viajantes eram da Região. Os estados mais procurados pelos brasileiros foram: São Paulo (18,9% de destino das viagens nacionais); Minas Gerais (12,8%), Bahia (8,7%), Rio Grande do Sul (6,7%) e Rio de Janeiro (5,8%). O estado nortista que mais recebeu viagens foi o Pará, com 4,5% das viagens nacionais. Rondônia recebeu 0,6% dos turistas brasileiros. A nota é de Amabile Casarin, analista censitária e responsável pelo jornalismo no IBGE.
MAIS UM EVENTO DAS SEXTAS FILOSÓFICAS
A Biblioteca Central e o Departamento de Filosofia da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) promovem mais um evento da série online Sextas Filosóficas, que acontece neste dia 14 de agosto, às 18h, sobre o tema “O que é estética?”. A palestrante deste encontro virtual aberto à comunidade será a professora doutora Tiziane Cocchieri, docente da UNIR.
APROVAÇÃO DE BOLSONARO SOBE
A bem da verdade, os grandes institutos de pesquisa perderam muito de sua credibilidade. Mas, não deixa de ser preciso evidenciar que quando, como agora, uma pesquisa Datafolha divulga que o presidente Jair Bolsonaro tem sua melhor avaliação desde que começou o mandato, com o índice dos que consideram seu governo ótimo ou bom subindo de 32%, no levantamento de junho, para 37%, número de agosto, não há como não constatar que estão se aproximando de melhorar seu desempenho. Inclusive por não esconderem que os que avaliam sua gestão como ruim ou péssima caíram de 44% para 34% no mesmo período, enquanto os que dizem que o presidente faz uma gestão regular são agora 27% (eram 23% em junho). Bolsonaro, embora seja odiado pela “burguesia de esquerda” (capitalistas de botequim, esquerda caviar e intelectuais papagaios) toda vez que aparece em público desmente a tentativa de o caracterizarem como impopular. E com idiotices do tipo de atribuir a ele as mortes do coronavírus só sedimentam sua reeleição.
EM AGOSTO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL RETOMA CONFIANÇA NA ECONOMIA
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi de 57 pontos, em agosto, o que significa que a confiança voltou em todo o segmento. Este patamar é alto, levando-se em consideração que, em abril, o índice despencou para 34,5 pontos, o pior cenário em dez anos. Além disto, a média histórica do ICEI é de 53,4 pontos. Esta metodologia considera um intervalo de 0 a 100, sendo que todos os valores acima de 50 indicam confiança do empresário e abaixo sua falta de confiança. A pesquisa foi realizada entre 3 e 7 de agosto e consultou 1.284 empresas, sendo 517 pequeno porte, 473 médio porte e 294 de grande porte. O ICEI é um indicador que antecede o desempenho industrial e sinaliza as mudanças de tendência da produção industrial, por isso seu resultado é tão importante. Antes da consolidação da retomada da atividade industrial, com investimentos e aumento de produção, é necessário o resgate da confiança. Para o diretor de Desenvolvimento Industrial, Carlos Abijaodi, os piores momentos da crise ficaram para trás, embora o empresário da indústria ainda perceba que a situação econômica é negativa, na comparação com os últimos seis meses. Mas, segundo ele, “O Brasil precisa dessa confiança. Quando o empresário passa a acreditar que o futuro é mais promissor, ele transforma esse futuro de forma positiva. Do contrário, não sairíamos do fundo do poço. Há uma percepção de melhora no ambiente de negócios, pelo andamento da reforma tributária e uma demonstração do governo em reduzir o Custo Brasil”. Nota da Revista Grandes Construções.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
- Os comentários dos nossos colunistas não reflete necessariamente a posição do Jornal Folha Rondoniense
Add Comment