Sob as novas regras, as pessoas só podem deixar suas casas para atividades essenciais, como trabalhar ou comprar suprimentos
Cerca de 160 mil pessoas na região espanhola da Catalunha voltaram à quarentena nesta quarta-feira (15), conforme as autoridades se esforçam para conter uma nova onda de infecções por coronavírus apenas algumas semanas após a suspensão de um lockdown nacional.
Um juiz aprovou a ordem de confinamento em casa do governo regional para os moradores da cidade de Lleida e seis cidades próximas na noite de terça-feira (14), após vários dias de disputas legais e tensões políticas sobre o assunto.
Sob as novas regras, as pessoas só podem deixar suas casas para atividades essenciais, como trabalhar ou comprar suprimentos, enquanto hotéis, restaurantes e bares terão de fechar as portas, exceto para coleta ou entrega de alimentos.
As autoridades regionais também incentivaram os moradores de três bairros de L’Hospitalet, um subúrbio de Barcelona que abriga cerca de 260 mil pessoas, a ficarem em casa, mas de forma não obrigatória. Outro juiz se recusou a aprovar uma proposta de restrição a reuniões de mais de 10 pessoas na região.
Depois de mais de 28 mil mortes devido à pandemia, o governo da Espanha suspendeu um lockdown nacional em 21 de junho, considerando que o país havia lidado com o pior do vírus, já que o número de contágios estava quase no fim.
No entanto, desde então, mais de 170 focos surgiram em toda a Espanha, levando as autoridades regionais a impor uma série de restrições locais, confundindo moradores e irritando empresas.
Enquanto a Catalunha, que é a segunda região mais populosa da Espanha, é a primeira a reimpor a permanência em casa, partes da Galícia foram fechadas para visitantes e a cidade basca de Ordizia impôs um toque de recolher para combater os surtos locais.
Seguindo o exemplo da Catalunha, diversas regiões introduziram o uso obrigatório de máscaras em todos os momentos, independentemente de o distanciamento social ser garantido. Em Andaluzia, a restrição se aplica até mesmo aos banhistas.
FONTE: REUTERS
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