Interior

JI-PARANÁ: Fábrica de artefato de cimento começa a ser construída na Penitenciária Agenor Martins de Carvalho

A obra começa a ser executada no decorrer desta semana na Penitenciária de Ji-Paraná

Os reeducandos da Penitenciária Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná, vão produzir manilhas, meio fio e bloquetes na fábrica de artefatos de cimento, que começou a ser construída na unidade prisional.

A obra será composta por três barracões, totalizando 440 metros quadrados em área a ser construída. Um deles será destinado ao depósito, outro ao administrativo e o maior será ocupado pelas máquinas e a respectiva produção. O maquinário já foi adquirido e entregue para utilização.

No decorrer desta semana, as funções serão de demarcar os locais em uma área que está em desuso na Penitenciária. Em seguida, iniciam os preparativos para a respectiva construção civil. A proposta da fabricação dos artefatos é para atender as necessidades dos órgãos públicos, como o bloqueteamento de pátios e instalações de drenos pluviais, por exemplo. O aproveitamento da mão de obra de reeducandos também está presente no projeto.

“O serviço deve ocupar a mão de obra de pelo menos 30 pessoas, que serão qualificadas por técnicos do Governo”, adiantou o diretor da Penitenciária Agenor Martins de Carvalho, Rafael Peres, detalhando que a capacitação técnica deverá ser ministrada por servidores do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER).

“O projeto é da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) e tem como parceiros o DER e o deputado estadual Jhonny Paixão”, explica o gerente regional da Sejus, Fred Barbosa.

A fábrica deverá entrar em operacionalidade ainda esse ano. “É uma determinação do governador Marcos Rocha o pleno funcionamento deste parque industrial o quanto antes. Nós vamos atender as orientações e produzir com qualidade até o final deste ano”, ressaltou o secretário regional de Governo, Everton Esteves.

Os reeducados que irão compor a frente de trabalho na construção, e na posterior fabricação, são os autorizados pela Vara de Execuções Penais para este tipo de atividade laboral. Com o serviço executado, os reeducandos inseridos nesse serviço têm como benefício a redução no tempo da pena, conforme consta na legislação brasileira.

“É determinação do governador a redução de gastos e o engajamento de apenado em atividades que beneficiem a sociedade de alguma maneira”, explica Everton Esteves sobre o envolvimento dos reeducandos na implantação da fábrica de artefatos.

FONTE: SECOM/RO

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