Denuncia do empresário Auro Gorentzvaig desnuda o esquema bilionário no setor petroquímico. Juiz Sergio Moro vai mandar investigar.

Compartilhar pelo WhatsApp

O empresário Auro Gorentzvaig, em matéria veiculada no Jornal da Band na noite da ultima terça feira, e em denúncia protocolada na Procuradoria Geral de Republica e na Justiça Federal do Paraná delatou um esquema de corrupção no setor petroquímico brasileiro, com a participação direta da Petrobras, capitaneada pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, pelo ex-presidente Lula, pelo ex-presidente da estatal, Sergio Gabrielli, pelo ex-ministro, Edson Lobão e pela atual presidente, Dilma Roussef. (quando era presidente do conselho de administração da estatal)

Os fatos denunciados são: construção de um monopólio no setor petroquímico idealizado pela Odebrecht com o conhecimento e aquiescência de Lula e Dilma, pagamento de dividendos por fora a acionistas, sem declarar no imposto de renda, compra de refinaria por preço exorbitante e acima do valor de mercado, esses são alguns dos fatos narrados pelo empresário Auro, na denuncia protocolada na Procuradoria Geral da Republica e na Justiça Federal do Paraná, onde o juiz Sergio Moro é o relator do processo da operação lava jato.

O empresário relata que na venda da refinaria Suzano, capitaneada pelo empresário David Feffer, o preço avaliado na Bolsa de Valores era de 1, 292 bilhâo, a Petrobras desembolsou 2.700 bilhões, e ainda assumiu uma divida de 1.700 bilhão, total da negociação 4.100 bilhões.

Ora uma empresa que tem uma avaliação na bolsa de 1.292 bilhão, e um passivo de 1.700 bilhão, e o comprador se sujeita a pagar 2.700 bilhões e assumir a divida, isso é um negocio altamente suspeito, e merece ser muito bem investigado, principalmente quando se utiliza dinheiro publico.

Na denuncia encaminhada a PGR o empresário relata: “Isso é uma clara demonstração de que a estratégia da Petrobras, da Presidência da República e do Grupo Odebrecht era usar dinheiro público e da estatal na compra e eliminação de concorrência, repassando o monopólio do setor para a Odebrecht, em clara e inconstitucional concentração de mercado”

Ainda conforme Auro, vendo a formação de cartel e monopólio no setor, foi falar com o ex-presidente Lula, sendo escoltado pelo prefeito de são Bernardo do Campo Luiz Marinho, e na reunião acontecido na sede cultural do Banco do Brasil pode observar como agia o ex-diretor de abastecimento e petroquímica, Paulo Roberto Costa, junto aos altos escalões da republica.

Vejam o que foi relatado na denuncia enviada a PGR e ao Juiz Sergio Moro

“Em claro jogo de cena e farsa, o Presidente da República pediu a Paulo Roberto Costa que fosse nomeado um juiz arbitral para tentar dirimir o impasse e a minha conseqüente recondução ao Conselho de Administração da Petroquímica, triunfo de imediato, Paulo Roberto Costa disse: “… Presidente, sua ordem é uma determinação…”

Essa afirmação do ex-diretor Paulo Roberto Costa, “Presidente sua ordem é uma determinação”, é a prova cabal que tudo que aconteceu dentro Petrobras, teve o aval do Ex-Presidente da República Luiz Inacio Lula da Silva.

Agora, com a denuncia protocolada na 13ª vara federal criminal de Curitiba, cujo titular é o Juiz Federal Sergio Moro, com certeza as investigações irão avançar, e fatalmente serão incorporadas no processo que deflagrou a operação lava jato, e as pessoas envolvidas no processo em todas as sua fases terão um osso duro de roer, que é o juiz Sergio Moro.