CEREJEIRAS: Compondo nova diretoria, voluntários pedem doações e lutam para melhorar atendimento da APAE

Rifas e cofrinhos no comércio estão entre as ações para arrecadar fundos

A nova diretoria da APAE em Cerejeiras está travando uma luta constante para que a instituição tenha plenas condições de atender uma parcela da população que tanto precisa de assistência diferenciada: os deficientes motores e mentais.

Com esta missão, os 19 diretores da instituição, que tomaram posse no dia 02 de janeiro deste ano, estão realizando campanhas na cidade, de rifas a pedidos de doações. Além disso, muitos voluntários que estão na diretoria também vêm ajudando a instituição tirando dinheiro do próprio bolso.

Atualmente, a APAE de Cerejeiras conta com 75 alunos, entre crianças e adultos. Quase 20 funcionários trabalham na instituição, dentre eles alguns cedidos pelo Estado, pelo município e os contratados pela própria entidade. A escola não tem fisioterapeuta e psicólogo.

Foi também contratada uma diretoria, com conhecimento em gestão pedagógica, para ajudar a da instituição. Com a presença desta gestora profissional, a entidade terá mais agilidade na hora de elaborar e apresentar projetos para o aproveitamento de verbas disponíveis, por exemplo.

Com doações e mutirões de voluntários nos feriados, a entidade já conseguiu fazer uma reforma nas salas de aula. Com uma verba de R$ 20 mil do Rondoncap, que destina um percentual à Federação das APAES em Rondônia, a instituição de Cerejeiras pagou o conserto de um carro que estava batido, sem nenhuma condição de rodar.

Recentemente, a entidade lançou uma rifa e conseguiu doações da Sicoob Credisul e receberá futuros repasses de pequenas doações dos usuários do aplicativo Digi Troco.

Uma festa para arrecadar recursos já está sendo agendada e cofrinhos continuam espalhados no comércio, sendo que esta última iniciativa começou na diretoria anterior.

Ao FOLHA DO SUL ONLINE, a presidente da APAE de Cerejeiras, Rosana Duda, disse que conta com o apoio da população para continuar ajudando a entidade. “A APAE precisa da ajuda de todos nós, pois ela não é uma entidade mantida somente por verbas públicas, conforme muita gente pensa”, disse.

FONTE: Folha do Sul /Rildo Costa