Deve ser verdade, mas, sou um otimista incorrigível: optei pela esperança. “O mundo não se pode corrigir, a força maior indica que a ruína é inevitável” (Mario Santos).
1º BUSINESS DAY ABRE NOVAS OPORTUNIDADES PARA O COMÉRCIO EXTERIOR
Na última quarta-feira (10) aconteceu, na Faculdade Sapiens, o 1º Business Day Rondônia, com a participação de especialistas, despachantes aduaneiros e representantes das Câmaras de Comércio de países como Estados Unidos, Canadá, Peru, Bolívia, China, Japão e Itália. Empresários dos mais variados setores produtivos de Rondônia participaram de palestras e encontros de negócios nas salas sem fronteiras. O evento foi uma realização do Sistema Fiero e da Interfrazão. A idealizadora do evento, Ivanilda Frazão, da Interfrazão lembrou que Rondônia não tem mais como fugir do olhar internacional e o Business Day trouxe os especialistas frente a frente com o empresário rondoniense, que teve acesso a informações de como se inserir no mercado internacional.
VENDAS DA PÁSCOA DEVE CRESCER 2,2% EM RONDÔNIA
O Departamento Econômico da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia-Fecomércio/RO estima que o crescimento das vendas em Rondônia deverá ser maior que o nacional, mas, relativamente, muito pequeno, de 2,2%, o que deve gerar pouco mais de 107 empregos temporários, com uma expectativa de vendas em torno de R$ 16 milhões. Para o presidente da Fecomércio/RO e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Raniery Araujo Coelho, “As incertezas econômicas ainda afetam as decisões de consumo, de forma que ainda não se concretizou o reaquecimento esperado da economia. Por isto, a expectativa de crescimento das vendas de Páscoa, mesmo não sendo esperado, demonstra uma certa estabilidade da economia e, no fim, é um bom resultado”.
COMBATE À DOENÇA DE CHAGAS TEM DIA MUNDIAL
O Governo Estadual deve retomar ainda no primeiro semestre de 2019 um projeto de monitoramento do açai, com a coleta nos estabelecimentos, e distribuição de folders educacionais à população. “Não tem melhor fiscal que o próprio consumidor, que precisa ter consciência do que cobrar do estabelecimento, se o manipulador está limpo, se o funcionário está com o cabelo preso, unhas limpas e cortadas, máscara protetora de boca e boa
saúde, além do armazenamento correto”, reforçou Lúcia Freitas, nutricionista do Núcleo de Alimentos da Agevisanutricionista do Núcleo de Alimentos da Agevisa, acrescentando que o processo de armazenamento também é de responsabilidade do consumidor, para evitar a proliferação de microorganismos. A razão é a propagação da doença de Chagas, via açaí, embora, em dez anos, Rondônia teve apenas quatro casos confirmados da doença. No entanto, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) alerta sobre a importância em identificar e notificar o paciente com a suspeita da doença em até 24 horas e motivar o consumidor de alimentos como contribuinte à fiscalização. O dia mundial do combate à doença de Chagas, definido como 14 de abril, é um alerta aos profissionais de saúde e pacientes para que saibam que a Doença de Chagas não foi erradicada e a atenção deve ser maior com os cuidados básicos e o atendimento inicial nas unidades de saúde. Uma das maiores preocupações da Agevisa se dá com a contaminação por via oral, com o consumo de produto contaminado, como o açaí. Porém, a infecção vetorial também exige grande atenção, com orientações de medidas de controle e cuidados básicos pela população na presença do Barbeiro, inseto transmissor da doença.
CUSTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL EM RONDÔNIA E NO AMAZONAS
O INCC (Índice Nacional da Construção Civil) de Rondônia, em março, foi de R$ 1.164,28, um aumento de 0,08%, enquanto o do Amazonas elevou o valor do metro quadrado de R$ 1.085,81 para R$ 1.090,43, (fevereiro), ou seja, 0,41%. Os dados foram extraídos do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), realizado em conjunto pelo IBGE e pela Caixa Econômica. A variação mais alta do Amazonas, no entanto, ficou abaixo da média nacional, que subiu 0,52% em março, bem como bem abaixo dos 0,77% de aumento de Roraima e abaixo da média da Região Norte (0,42%). O Amazonas registrou a 12º maior variação mensal no ranking das 27 unidades federativas pesquisadas mensalmente para a composição do INCC. Bahia (+1,73%) e Santa Catarina (+0,95%) registraram os índices mais altos neste caso, enquanto Ceará (-0,36%) e Mato Grosso do Sul (-0,32%) apresentaram as taxas mais baixas.
INCERTEZA ECONÔMICA AFETA O CONSUMO
A perspectiva otimista que desenhou no segundo semestre de 2018 não conseguiu se manter nos primeiros momentos de 2019. Com a taxa de desemprego em alta – atingindo mais de 13 milhões de pessoas -, e o atraso na aprovação das reformas políticas, o consumo apresentou desempenho negativo em fevereiro. É o que aponta o Consumer Thermometer, elaborado pela Kantar. Nos 12 meses terminados em fevereiro de 2019 houve uma queda de 1,3% nas unidades levadas para casa pelos brasileiros na comparação com o mesmo período do ano anterior. Isto ocorre como consequência de uma redução de 0,5% na frequência de compras e 3,3% no volume médio levado por visita. Quando analisado o acumulado do ano (janeiro + fevereiro), o declínio de unidades chega a 5,2% versus os mesmos meses de 2018. Frequência e volume por viagem também se destacaram negativamente, com diminuição de, respectivamente, 2,2% e 5,7% no período.
AUTOR: SÍLVIO PERSIVO – COLUNISTA TEIA DIGITAL – JORNALISTA, ECONOMISTA E PROFESSOR
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