Oficina para jovens e adolescentes é realizada no Colégio João Bento com apoio do UNICEF
Está sendo realizado no auditório do Colégio João Bento, na Capital, uma oficina do Projeto denominado “Kurumim e Kunhatai”, que começou na terça-feira e termina nesta quarta-feira (07). O evento está sendo coordenado pelos educadores sociais Marcio Douglas Santos e Lys Rodrigues de Manaus, com apoio de lideranças do movimento de juventude de Porto Velho, como Michele Albuquerque e Diego Gimenez.
Este projeto é uma parceria do Instituto de Articulação de Juventude da Amazônia (IAIA) com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), para estimular adolescentes e jovens com práticas que viabilizem a permanência em seus espaços, com a afirmação de suas identidades e construção de instrumentos de luta por políticas públicas que atendam suas necessidades especificas e gerais.
O Projeto busca emancipar e empoderar os adolescentes e jovens por meio da sensibilização, mobilização e qualificação nas cidades de Rio Branco (AC), Manaus (AM), Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR). Esta oficina está sendo realizada com apoio, também, da Central Única dos Trabalhadores CUT) e do Sindicato dos Empregados em Entidades Culturas (SENALBA).
O público alvo do projeto são os adolescentes e jovens de famílias de baixa renda, usuários dos serviços públicos, residentes nas áreas urbanas periféricas.Tem como meta conscientizar e instrumentalizar este segmento social para defender melhorias específicas nas suas condições de vida; além de discutir e participar propositivamente de temas de interesse geral da sociedade.
O presidente da CUT, Itamar Ferreira, fez uma breve explanação sobre suas experiências em organizar trabalhadores e segmentos sociais com vista a conseguir melhorias. Citou como exemplo os trabalhadores das Usinas do Madeira, onde foi organizado um movimento de retomada do Sindicato no início de 2009, que resultou na conquista de um dos melhores acordos do segmento no Brasil; outro caso citado foi dos agricultores do Joana D’arc atingidos pelo lago da Usina, que após um acampamento de mais de 70 dias na Capital 286 famílias conquistaram do INCRA R$ 24 milhões para um novo assentamento, entre outros benefícios.
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