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Unanimidade de todos contra o aumentão da energia elétrica de Rondônia – Por Sílvio Persivo

A escolha é sua. “Se você acha que pode, ou você acha que não pode, você está certo” (Henry Ford).

UNANIMIDADE CONTRA O AUMENTÃO DA ENERGIA

A decisão da Agência Nacional de Energia (Aneel), passou a valer a partir de hoje, de reajustar em 25,34% na tarifa de energia em Rondônia conseguiu um feito, praticamente, inédito: uniu todos as empresas, órgãos e habitantes do Estado contra a decisão. Claro que todo reajuste não agrada o consumidor, mas, os rondonienses se sentem, com muita razão, lesados pela medida. Em primeiro lugar, porque, como um polo produtor de energia, somente ficou com os problemas derivados da implantação de grandes hidroelétricas, ou seja, com os impactos ambientais e econômicos. Em segundo lugar, por não ter nada a haver com a gestão da estatal e dos prejuízos ocultos que tenha tido, bem, como ainda houve uma propaganda de que, com a privatização, o preço da energia iria cair!!! Que o sistema energético no Brasil enfrenta sérios problemas desde que as gestão de Dilma Roussef resolveu manter, irrealmente, as tarifas quando, na época da seca, atingia os reservatórios do estado de São Paulo. Mas, de qualquer forma, com a criação das bandeiras tarifárias o cidadão sempre pagou por uma energia mais elevada, portanto, não há muito como aceitar um aumento tão grande no preço da energia. Acrescente-se que energia em Rondônia é uma das mais caras do Brasil e ainda aumentar em 25% seu custo, quando os salários não recebem nem a reposição, e as vendas caíram com a crise é o mesmo que decretar a falência de muitas empresas que dependem da energia e os empregos delas derivadas.

BANCO DO POVO JÁ APROVOU QUASE 2 MIL PROJETOS ESTE ANO

O presidente da Associação de Crédito Cidadão (Acrecid), Manoel Serra, divulgou que, em oito anos de existência, o Banco do Povo já atendeu mais de 25 mil projetos, via o Programa de Microcrédito Produtivo e Orientado de Rondônia. São linhas de crédito que variam de R$ 300,00 a R$ 30 mil. Mesmo sem ter fechado o ano, o banco aprovou quase 2 mil projetos somente este ano, sendo o valor movimentado de cerca de R$ 6 milhões. Desde 2011, foram 12.267 projetos aprovados através da Além da Acrecid, há outra Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) creditícia que recebem os recursos do governo estadual para trabalhar com o microcrédito, o Fundo de Apoio ao Empreendimento Popular de Ariquemes (Fapear), e as duas somam 33 pontos de atendimento no estado.

Segundo Serra “Cada microempreendedor tem sempre de duas a três pessoas trabalhando junto, e que vivem da renda da produção. Imagine quantas famílias não são beneficiadas com o crédito. São micro empresas e produtores rurais da agricultura familiar que conseguem ampliar o investimento através da ferramenta”. Manoel diz que diferença do Banco do Povo para as demais instituições financeiras é um processo burocrático menor, passando pelo cadastro do cidadão, uma entrevista que avalia a viabilidade econômica da atividade desenvolvida, e vai para o comitê de análise do microcrédito. Não é necessário ter conta ou saldo médio, a equipe especializada vai até o endereço para confirmar se realmente os critérios estão sendo respeitados. E ainda, segundo ele, “Para o pequeno empreendedor, o patrimônio dele é o nome. Então são pessoas que se mantém em dia com o pagamento das parcelas”.

A FOME NÃO É FAKE

Neste Natal, quem passar Nos shoppings da Ancar Ivanhoe, uma das cinco maiores empreendedoras da indústria no país, até o dia 20 de dezembro, poderá contribuir com o combate à fome no Brasil com doações de alimentos. A campanha, que inclui o Porto Velho Shopping, depois de arrecadar mais de 100 toneladas em 2017, pretende aumentar a arrecadação este ano com o apoio de empresas locais e volta a ser ponto de coleta oficial da campanha Natal Sem Fome, da Ação Cidadania, que este ano ganha o tema “A fome não é fake”. O objetivo da ação é arrecadar a maior quantidade possível de cestas básicas e entregar esses alimentos no Natal às mais de 50 mil famílias cadastradas nos comitês da Ação da Cidadania em 18 estados do Brasil. Ao todo, a meta de arrecadação nacional será de duas mil toneladas de alimentos não perecíveis. Além da arrecadação de alimentos não perecíveis, os shoppings ainda incentivarão o Troco Solidário, ação que permite que os clientes doem a quantia excedente do pagamento do estacionamento e do brinde atrelado à campanha promocional de Natal para o movimento idealizado pelo sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. A entrega dos alimentos será feita nos dias 21, 22 e 23 de dezembro em todos os estados participantes através da rede de comitês da Ação da Cidadania em todo o país, fazendo o alimento chegar a centenas de milhares de famílias em situação de insegurança alimentar.

INCENTIVOS DA SUDAM PRORROGADOS POR MAIS 5 ANOS

Foi recebido com alegria a aprovação do Projeto de Lei do Senado 

10.160/18), que prorroga os incentivos fiscais da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), na terça-feira (11), principalmente, no Amazonas onde existem 800 indústrias e cerca de 200 mil empregos dentro dos mil projetos ativos concentrados no Estado. Os incentivos serão ampliados até 2023. O superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia, explica que até o momento foram investidos cerca de R$ 2 bilhões de incentivos fiscais no Amazonas anualmente. Segundo ele, “Cada projeto aprovado tem dez anos de incentivos. No Amazonas, ao menos 50% de projetos ativos, são projetos do PIM (Polo Industrial de Manaus) por conta da indústria de transformação que é muito pujante na região”. Também disse que a maioria dessas empresas com seus projetos aprovados possuem um diferencial competitivo. “Isto traz alívio porque para essas empresas a continuidade de ampliar seus investimentos na região é essencial. Além da redução dos 75% do imposto de renda, também tem outros benefícios com a retenção de 25% para investir dentro da sua própria planta para compra de equipamentos e incentivo à modernização”. A prorrogação é o reconhecimento de que o Estado tem desvantagens sérias em logística e infraestrutura em relação a outros estados e regiões.

CONSUMO DE REFRIGERANTE NOS LARES DIMINUIU

Segundo a Kantar Worldpanel, nos últimos três anos, os brasileiros diminuíram em 8% a frequência de compra de refrigerante para os seus lares. Da média de 23 compras realizadas no ano de 2015, os shoppers reduziram 2 idas ao ponto de venda em busca dos produtos na comparação com 2018 – ano móvel de setembro de 2018 vs. setembro de 2015. Além disto, houve uma queda de 7% no volume comprado em cada ocasião. Segundo a empresa, a mudança dentro do lar tem explicação na dinâmica de consumo fora de casa. De forma muito alinhada à tendência global, no Brasil 58,4% do gasto com a categoria é realizado longe do domicílio. O estudo da Kantar Worldpanel mostra que nos últimos 12 meses acumulados (julho de 2018), o consumo fora do lar traz 2,5% de penetração incremental. Na medida em que analisamos períodos mais curtos como, por exemplo, 6 meses acumulados, o incremento dobra de proporção. E, por fim, no mês de julho de 2018 o consumo fora do lar foi capaz de atrair 19,6% de penetração incremental. Ou seja, quase 20% da população domiciliar consumiu a categoria exclusivamente fora do lar no mês em questão. A análise levou em conta 7 Regiões Metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Curitiba e Porto Alegre).

AUTOR: SÍLVIO PERSIVO –  COLUNISTA TEIA DIGITAL

PROFESSOR, JORNALISTA E ECONOMISTA

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