Olha aí, menino, parado ninguém faz nada. “Passe da apatia à ação. Procure se tornar melhor do que eu. A sorte vai favorece aqueles que estão preparados” (Narayana Murthy).
CAVALGADA E BAILE DA RAINHA INICIAM A EXPOPORTO 2021
Para marcar a volta da Exposição Agropecuária Festa Tecnológica de Porto Velho (ExpoPorto), no último sábado (27), ainda que de uma forma muito tímida, aconteceu, no percurso do Espaço Alternativo, passando pela Avenida Lauro Sodré até o Parque dos Tanques, a tradicional cavalgada, evento inicial para a feira agropecuária, que acontece de 15 a 19 de dezembro, a partir das 18 horas, no Parque dos Tanques do município. Logo depois aconteceu o baile que escolheu a Rainha da ExpoPorto 2021, assim como a Queima do Alho. Ao todo foram oito candidatas disputando a Rainha ExpoPorto, Madrinha do Rodeio e duas Princesas. Quem foi escolhida Rainha ExpoPorto 2021 foi Erica Thayna Feitosa Araújo, a 1ª Princesa: Gabriele Vitória Nascimento de Oliveira; a 2ª Princesa: Stephany Melo e Genilce de Souza Andrade foi escolhida a Madrinha dos Peões. O titular da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Jobson Bandeira, lembrou que a feira não aconteceu no ano passado por causa da pandemia e que, depois de nove anos, em 2019, “Conseguimos resgatar essa exposição que faz parte da nossa cultura e esperamos que essa seja a segunda edição de muitas que ainda vão acontecer”.
EM RONDÔNIA, NO ANO DE 2020, O NÚMERO DE NASCIMENTOS FOI O MENOR DESDE 2014
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, em 2020, foram registrados 25.577 bebês de mulheres residentes em Rondônia. O número é o menor desde 2014. Deste total, 51,3% eram meninos e 48,7% meninas. Também se percebeu que a idade das mães tem aumentado. Em 2010, 21,4% das mães tinham entre 15 e 19 anos. Já em 2020, esta faixa etária representou 15%. O mesmo se constatou entre as mães com idades entre 20 e 24 anos: em 2010, elas foram 31,8% dos partos e, em 2020, foram 27,3%.Em contrapartida, as mulheres que deram à luz quando tinham idades entre 30 e 34 anos representaram 13,6% dos partos ocorridos em 2010 e 18,8% dos partos em 2020. Da mesma forma, observou-se o aumento da proporção de mães com idades entre 35 e 39 anos: em 2010, elas corresponderam a 4,8% dos partos e, em 2020, 9,7%. Dos nascimentos ocorridos em 2019 e que não tinham registro, 39% foram na Região Norte e 34% na Região Nordeste. Roraima (15,2%), Amapá (9,1%), Amazonas (8,6%), Pará (8,2%) e Acre (5,4%) foram as Unidades Federativas com as maiores taxas de sub-registro de nascimento. Tocantins (3,3%) está na sétima posição. Já Rondônia, apresenta o sexto menor índice brasileiro, com 0,7% dos nascimentos.
VIVER É PRECISO, CONSERVAR É NECESSÁRIO, MAS, QUEM PAGA?
Todos os especialistas em desenvolvimento sabem que não há governo bom. Governo bom é o que menos atrapalha, menos intervém. Neste sentido, com todos os problemas de suas falas, Bolsonaro é muito melhor do que todos os governos do PT porque atira na direção certa: busca retirar o peso do governo de cima da iniciativa privada. Isto é mais significativo ainda para a Amazônia. A burocracia e a intervenção, em nome do meio ambiente, engessam o empreendedorismo amazônico que, ainda por cima, carece de ciência e de tecnologia. Discurso de desenvolvimento sustentável e de não queimar, de não derrubar árvores é muito bonito, mas, é preciso se ter formas de viver, hoje, e não de promessas. Não há governo nenhum capaz de segurar e conservar o meio ambiente quando não se tem como sobreviver. A floresta tem riquezas sim, mas, sem tecnologias não gera nada, daí, os produtores precisarem retirar a vegetação para viver. O mimimi de quem não vive a nossa realidade vive pedindo mais fiscalização, mais multas, mais polícia quando a questão é de sobrevivência. A Amazônia não é um deserto de pessoas. Muito pelo contrário, índios são exceções, a realidade é a de grandes cidades, do urbano, das plantações, com exceção do Amazonas, que tem a Polo Industrial de Manaus-PIM como salvação. Ou se faz como nos Estados Unidos, onde se paga para não se usar a terra, ou é preciso fazer investimentos em C&T e infraestrutura, tanto para equilibrar os históricos de investimentos em outras regiões, como para conservação. Ninguém na Amazônia aceita morrer em prol da conservação da floresta para os outros. Quando se fez o Planafloro aqui, o primeiro zoneamento agro-ecológico da América do Sul, em meados do século passado, já se dizia-com conhecimento científico- que a única forma de conservar a floresta seria criar meios de sobrevivência para os moradores locais. Dizer para os outros como se deve viver é fácil. Difícil é pagar as contas.
TURISMO DEVE CRESCER 16% EM 2021
Depois da queda monumental de receita derivada das restrições da pandemia parece que o turismo volta a dar sinais de reaquecimento. É o que se deduz de uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) mostrando um crescimento de 16% e faturamento de R$ 130 bilhões, 22% inferior ao registrado no período pré-pandemia. O destaque é para o segmento de transporte aéreo, com alta anual de 83,9% e serviços de alojamento e alimentação, que teve elevação de 61,9 setores que mais sofreram o impacto da crise em 2020. O transporte rodoviário (intermunicipal, interestadual e internacional) deve encerrar 2021 com uma alta de 9% e faturamento de R$ 17,7 bilhões (5,1% abaixo do patamar de 2019). Para o transporte aquaviário, a projeção de alta é 8,4% (R$ 467 milhões em valores absolutos). A locação de veículos, agência e operadoras de turismo, a expectativa é de um aumento no faturamento de 4,2%, chegando a R$ 29 bilhões. Na comparação com 2019, o nível ainda é 8,5% abaixo do obtido. Também o grupo de alimentação e alojamento deve registrar uma alta de 15,9%, com faturamento de R$ 25 bilhões. As atividades culturais, recreativas e esportivas devem encerrar 2021 com uma alta de 1,9%.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
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