Da capacidade que ser precisa para viver. “Para se viver um ano é necessário morrer-se muitas vezes muito” (Ángel González).
PROJETO MINHA RUA
O governador Confúcio Moura lançou na noite de terça-feira (31), no bairro Ronaldo Aragão, o projeto Minha Rua, uma iniciativa que levará obras de asfaltamento com drenagem, meio-fio, sarjetas e calçadas a seis bairros de Porto Velho, totalizando 31 quilômetros de ruas. O trabalho será executado pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER). Apresentando-se como “colaborador” do prefeito de Porto Velho, Confúcio Moura disse aos moradores do bairro que a união de todos será capaz de transformar a capital, para que tenham orgulho de morar numa cidade bonita. Sobre o projeto Minha Rua, Confúcio Moura disse que “Não vou fazer uma rua e saltar duas, e não vou fazer uma rua e deixar duas empoeiradas, cheias de lama. Vamos pegar o bairro e deixar o bairro completo, inclusive com calçadas, meio- fio e toda sinalização de rua”.No Ronaldo Aragão os trabalhos já começaram ontem, quarta-feira, 1. Serão asfaltadas as ruas Viara, Paca, Tatu, Tracajá, Curió, Rio Nilo, Mucuim, Pacaás Novas, Marmelo, Lago Grande, Cotia e Tartaruga, totalizando doze ruas. Quem comemorou o fato foi o presidente da Associação dos Moradores, Francisco dos Santos Andrade, 58 anos, conhecido como Fortaleza, que afirmou que “Isso significa 100% do bairro asfaltado”.
NOTA DE PESAR
É com pesar que registro a morte do amigo e economista Liduino Cunha, ex Presidente e atual Conselheiro do Corecon/RO, ocorrido na manhã de ontem, em Porto Velho. Liduino foi, sem dúvida, o maior responsável pela manutenção e reestruturação do conselho pelo qual sempre zelou por acreditar na sua importância para a classe e o Estado. Em Rondônia teve uma profícua vida ocupando diversos cargos públicos de responsabilidade e dando importante contribuição para sua consolidação. Para todos nós, seus familiares e amigos, deixa uma lacuna imensa e irreparável. Tem razão o nosso sempre presidente e conselheiro Júlio Cezar Nogueira quando afirmou em seu pronunciamento sobre a morte de Liduino que ele foi “uma referência, um ícone na nossa profissão. Perdemos aquele que foi nesses últimos anos o principal condutor das ações do Conselho Regional de Economia. Mesmo não ocupando a presidência, sua importância era nítida na condução da entidade que nos representa. Lembro que nos três anos em que estive à frente do Conselho, conversávamos muito, sempre recorria aos seus ensinamentos, suas opiniões, suas indicações. Ele nunca se recusou a contribuir. Compartilhava suas experiências e isso me deixava muito seguro. Suas palavras me davam forças para a tomada de decisões”. É triste, para nós que ficamos, mais é a realidade da vida. Um dia seremos nós que não estaremos mais aqui.
DICA DE FIM DE TARDE
Sem dúvida um lugar muito agradável para ver o pôr do sol no rio Madeira é o Mirante do Madeira, na Rua Álvaro Maia, Arigolândia, na beira mesmo do rio. Lá, todos os dias, tem música ao vivo no fim da tarde. Segunda e quarta é show garantido com a voz da nossa querida Giocanda Trivério, com um repertório sempre bonito e variado, e com o apoio do violão de nosso querido Edgley Mesquita. Certamente vale a pena ir lá curtir o happy hour, em especial, nos dias em que o sol estiver mais forte que banha o rio Madeira com os melhores tons de fim de tarde.
GALO DA MEIA NOITE
Acontece, no próximo sábado, em frente ao Mercado Cultural de PVH, a partir das 19horas, o segundo ensaio Pré Carnavalesco 2017 do Galo da Meia Noite. A entrada é franca, mas, levando 01 kg de alimento não perecível você concorre ao sorteio de vários brindes e abadás do Galo.
A BEM DA VERDADE DO MERCADO DE TRABALHO
Se faz, agora, muita propaganda negativa contra o governo federal, contra Temer, dando ênfase ao mercado de trabalho, ou seja, os mais de 12 milhões de desempregados. Mas, é uma leitura contrária à realidade. Basta verificar que, se Dilma continuasse, seriam não mais de 12 milhões, mas, sim mais de 14 milhões de desempregados. Explica-se no governo de Michel Temer o fechamento de vagas teve uma redução de um terço, quando comparado com o mesmo período Dilma do ano anterior. De maio a dezembro de 2015 (era Dilma), ocorreu o fechamento de 1.438 milhão de vagas. De maio a dezembro de 2016, o número caiu para 960 mil, uma redução de 33,19%. Ainda que, de fato, a queda real de Dilma tenha sido só em agosto. Em suma: só em tirar Dilma o desemprego já não cresce tanto quanto no passado, quanto no governo do PT. Isto porque o governo atual ainda não consegue governar com tranquilidade. Se mantiver o ambiente de confiança, avançar nas reformas, continuar buscando a queda dos juros, a ampliação do crédito e tomar medidas para desburocratizar e dar maior segurança jurídica aos investimentos o desemprego somente tende a cair.
MERCADO DE ORGÂNICOS
O mercado nacional de orgânicos aumentou 20% em 2016, com faturamento estimado de R$ 3 bilhões, percentual menor que os anos anteriores por conta da crise econômica, segundo o Conselho Nacional da Produção Orgânica e Sustentável (ORGANIS) que avaliou os dados disponíveis sobre vendas no varejo e produção orgânica. Nas exportações, o grupo com 54 empresas associadas ao Organics Brasil fechou US$ 145 milhões em negócios, 9,5% menos que 2015, conseqüência da oscilação do câmbio, apesar de terem exportado 15% a mais em volume. “A expectativa é crescer 10% nas exportações em 2017, pois o setor continua em crescimento no mundo todo e o Organics Brasil participará das duas maiores feiras do setor – a Biofach, na Alemanha, em fevereiro; e a Expo West, na Califórnia, em março”, explica Ming Liu, diretor do Organics Brasil e do Organis.
TRUMP COMEÇA AJUDANDO O BRASIL
Há muita polêmica envolvendo o novo presidente norte-americano, Donald Trump, mas, doido ele não é. E sua decisão de retirar os EUA da Parceria do Trans-Pacífico (TPP, na sigla em inglês), beneficia as exportações brasileiras, em especial as de carne e o agronegócio. Pelo menos, no primeiro momento, afasta um problema para a economia brasileira, pois, no âmbito da TPP, Japão, Coreia do Sul e outros asiáticos já tinham assinado acordos que, na prática, desfavoreciam as exportações brasileiras. A decisão dele melhora as coisas para o Brasil. Agora depende das negociações bilaterais, mas, com a mudança abrem-se novas alternativas. E há interesse de uma aproximação com o Brasil por ser um dos maiores produtores de alimentos do mundo.
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