- Barragem da Vale se rompeu na sexta em Brumadinho, MG; lama destruiu refeitório e prédio da mineradora, pousada, casas e vegetação.
- Até agora: 99 mortos, 57 deles identificados; 259 desaparecidos; 192 resgatados; 393 localizados; 176 desalojados; números foram atualizados no final da tarde.
- Buscas entraram no sexto dia nesta quarta; 320 bombeiros estão na área atingida; chance de achar sobreviventes é pequena.
- 400 PMs foram deslocados à cidade de Brumadinho e à zona rural para evitar saques.
- Vale diz que parentes de vítimas receberão R$ 100 mil em prazo de 3 dias.
Governo de Minas Gerais disse nesta quarta-feira (30) que a suspensão das operações nas barragens a montante no estado representa uma diminuição de cerca de 30% na arrecadação de tributos estaduais do setor de mineração. A estimativa da Secretaria de Estado de Fazenda é que o impacto anual seja de R$ 220 milhões.
Mensagem sobre suposto ataque terrorista e vídeos fora de contexto têm viralizado nas redes sociais. Polícia Militar de Minas Gerais já fez alerta sobre boatos.
Dois dias após o rompimento da barragem 1 (B1), que causou a tragédia com mais de 90 mortos e centenas de desaparecidos, sirenes chegaram a ser acionadas devido ao risco de novo rompimento, desta vez na barragem 6 (B6). Desde então, o nível da água está sendo reduzido e, segundo o porta-voz dos Bombeiros, tenente Pedro Aihara, a chuva desta quarta não teve impacto relevante.
Vale informou em que cidades estão as dez barragens a montante que serão descomissionadas: Ouro Preto, Belo Vale, Congonhas, Brumadinho e Nova Lima. Mas todas essas cidades têm várias barragens da empresa, e a Vale não informou quais serão as descomissionadas.
Classificação da Agência Nacional de Mineração leva em conta perdas de vidas humanas e impactos sociais, econômicos e ambientais em caso de rompimento. Barragem de Brumadinho era considerada de risco baixo.
FONTE: G1.COM
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