Esporte

Tite encara a missão de fortalecer a Seleção sem afetar severamente a rotina dos clubes brasileiros

Em meio às Eliminatórias e com uma Copa América no horizonte, treinador tem desafio de definir uma rota certeira para a equipe canarinha

A convocação da Seleção Brasileira para os confrontos com Equador e Paraguai, em junho já sinalizou o quanto será penoso montar o quebra-cabeças em um 2021 tão intenso. Em um ano o qual o Brasil encarará rodadas de Eliminatórias com a disputa da Copa América, o técnico Tite preferiu adotar a cautela e não adiantar quais são seus planos para o torneio que terá sede na Colômbia e na Argentina.

– É um compromisso meu, essa parte da pergunta da Copa América eu vou guardar e te responder quando chegar a Copa América. Não dá neste momento para antecipar etapas, jogos, situações – declarou.

Contudo, um “engarrafamento” de datas está bem próximo de ser enfrentado. O Brasil medirá forças com o Paraguai, em Assunção em 8 de junho e, no dia seguinte, Tite anunciará a lista de convocados para a Copa América.

A equipe estreia no dia 14 pela competição, no Atanasio Girardot, contra a Venezuela. Caso a Seleção chegue à decisão, fará seu último jogo no dia 10 de julho.

A sequela do risco de um calendário farto da Seleção tende a recair no futebol brasileiro. O Brasileirão estará em suas primeiras rodadas e algumas equipes estarão às voltas com partidas decisivas em competições nacionais e internacionais.

A convocação da última sexta-feira já trouxe o primeiro impasse: o fato do Flamengo ter quatro convocados (Everton Ribeiro e Gabigol na Seleção principal e Gerson e Pedro na Seleção olímpica) fez a CBF cogitar a remarcação das partidas da equipe. Contudo, o Rubro-Negro descartou a hipótese.

Tite reforçou o desafio de equilibrar a convocação da Seleção com a rotina do futebol nacional.

– Claro que a gente vai ter bom senso, que ninguém aqui é insensível. Mas sabendo que a Seleção Brasileira tem uma responsabilidade grande e estamos pensando nesses dois jogos inicialmente – frisou.

Esta série de percalços vem depois de um longo período sem reunir a Seleção Brasileira. Desde novembro de 2020, quando bateu por 2 a 0 o Uruguai, seu grupo não se reúne. Um fato que traz um misto de ansiedade com preocupação.

– O Juninho (Paulista) colocou bem, a gente fica com uma expectativa muito grande, ficamos acompanhando, e o momento é de dificuldades das seleções. O momento é de ter contato humano com os atletas e repetir desempenho do jogo do Uruguai. É tentar retomar o padrão, que é o objetivo e a essência, desempenho, resultado e seguir vencendo – declarou.

Com a Copa América ao horizonte e, ao mesmo tempo e a lista de jogos das Eliminatórias, Tite começa a definir qual caminho deve percorrer na saga que a Seleção terá em 2021.

FONTE: LANCE

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Marcio Martins martins

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