Al Wehda não aceita a liberação do treinador. E nem quer saber de jogadores fracos como compensação. Exige total da multa
Aliados de Andrés Sanchez tinham a certeza. A volta de Fábio Carille ao clube.
Só que a situação não é tão simples. Os dirigentes árabes do Al Wehda também têm objetivo.
Não ofereceu dois anos de contrato ao treinador e se sujeitou a pagar cerca de R$ 1,1 milhão a cada 30 dias à toa.
Há um projeto de conquistas. A equipe é quarta colocada no Campeonato Árabe.
Havia a esperança de uma profunda modernização do futebol do clube. Por isso, aceitou que Carille levasse grande parte da Comissão Técnica campeã brasileira de 2017 e bicampeã paulista, em 2017 e 2018.
Carille aceitou ir para a Arábia Saudita em maio. Antes de fechar, ele procurou Andrés Sanchez. Como fez quando foi assediado pelo Atlético Mineiro e Flamengo. O presidente corintiano ao saber que o treinador ganharia cerca de quatro vezes o que recebia no Corinthians, R$ 300 mil, apenas desejou boa sorte. Disse que não teria como competir.
Andrés acreditava que Osmar Loss poderia repetir tranquilamente o trabalho de Carille. O presidente corintiano tem, por convicção, apostar muito mais nos jogadores do que nos treinadores.
Diante do desmanche que o dirigente promoveu, o trabalho do inexperiente Loss foi um desastre. Nem a vivência de Jair Ventura no Botafogo, clube que vive cercado de dificuldades financeiras, foi suficiente. Seu trabalho está sendo fraquíssimo.
Daí a busca por Paulo Pitombeira, agente de Carille.
Conversaram em Londres e o dirigente pediu arrego.
Quer o técnico de volta.
Pitombeira disse que ira fazer o máximo.
Iria conversar com Carille e que faria uma reunião no Brasil.
O encontro aconteceu na noite de ontem.
E o resultado não foi o que Andrés esperava.
Os árabes querem receber o que está no contrato.
FONTE: R7.COM
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