Clube descarta gringos oferecidos e prioriza mercado nacional; valores ainda são entrave
Apesar de começar a pré-temporada sem seu principal artilheiro de 2017, o Corinthians tem o pé no freio na busca de um substituto para Jô. Com um mercado inflacionado e poucas opções viáveis, a diretoria diz só “ter uma bala” e deve estender essa busca durante a disputa do Torneio da Flórida, nas próximas semanas.
Assim que a venda de Jô ao Nagoya Grampus, do Japão, foi anunciada, empresários começaram a oferecer jogadores ao Corinthians – como os argentinos Gigliotti e Jonathan Calleri, este último com passagem pelo rival São Paulo.
Neste momento, os gringos foram recusados, e a prioridade do Corinthians é achar alguém dentro do Brasil. Roger, que acertou com o Internacional, foi quem esteve mais perto de ser contratado. Intermediários sugeriram até nomes considerados irreais – Ricardo Oliveira, por exemplo, que fechou contrato com o Atlético-MG.
Mesmo com os cerca de R$ 43 milhões a serem recebidos pela negociação de Jô, o clube não vai fazer loucuras. Por isso, os salários dos nomes analisados têm assustado.
O perfil buscado pelo Corinthians é bem claro:
- Experiente, com passagens por clubes grandes do Brasil ou ao menos médios da Europa;
- Com características de área, semelhantes às de Jô, como uma referência;
- Com salário equivalente ou mais baixo do que o de Jô. Medalhões, portanto, estão descartados.
– Não é tão fácil responder ao que o mercado te oferece. Se você tem uma posição financeira privilegiada, aponta o dedo para o melhor do setor e traz, mas não é o que a maioria dos clubes brasileiros vive hoje. É só ver as trocas que estão acontecendo, quais clubes estão participando. Não tem sido nada fácil. Nós nos acostumamos a jogar em 2017 com um jogador de referência, de área, o ideal seria entregar um jogador mais próximo disso. Não sei se conseguiremos – afirmou o gerente de futebol Alessandro Nunes.
Enquanto não gasta essa “bala” no reforço considerado ideal, o Corinthians inicia a pré-temporada com quatro jogadores que podem fazer a função de Jô: Kazim e Carlinhos, centroavantes de ofício, Júnior Dutra, atacante que sabe atuar como referência, e o meia Danilo, que pode ser improvisado no setor como um “falso nove”.
FONTE: GLOBOESPORTE.COM
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