Enquanto o temp não passa a mentira circula e faz vítimas. “A verdade é filha do tempo; não da autoridade” (Galileu Galilei).
PANDEMIA EM DECLÍNIO NO ESTADO
Pelos dados divulgados pelo Governo de Rondônia parece que o Covid-19 está em declínio tanto que somente foram, nas últimas 24 horas, registrados 828 casos novos, e a grande maioria em municípios afastados, sendo que, neste período, registrou-se apenas quatro (4) óbitos por covid-19 em Rondônia. Sendo um (1) óbito de Alto Paraíso (M, 34 anos), um (1) óbito de Cacoal (F, 34 anos), um (1) óbito de Itapuã D’Oeste (M, 69 anos) e um (1) óbito de Ji-Paraná (F, 75 anos). Tudo indica que a pandemia está indo embora e, em Porto Velho, já se pode circular sem máscaras em locais públicos. Não em estabelecimentos oficiais e empresas.
NOVO RECONHECIMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS DA UNIR
Através da Portaria nº 1.860, de 08 de março de 2022, foi renovado o reconhecimento do curso de Ciências Econômicas da Fundação Universidade de Rondônia-UNIR com 50 vagas, pelo Ministério de Educação. O curso de Ciências Econômicas da UNIR é, hoje, o único a formar profissionais que entendem de Economia, daí sua importância, embora, na prática, cada vez menos a profissão é valorizada no Estado. Um dos sintomas é o de que muitos dos melhores alunos do curso seja para buscar maior formação, seja por passarem em concursos ou arranjarem empregos em empresas de fora, acabam saindo de Rondônia.
PIB DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOBE 9,7% EM 2021
O PIB (Produto Interno Bruto) da construção se elevou em 1,5% no 4º trimestre de 2021, na comparação com o semestre anterior. Com isto, o PIB do setor cresceu 9,7% no ano passado, recuperando-se da queda de 6,3% registrada em 2020, conforme divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revelando ainda que a construção obteve um crescimento bem acima do PIB do país, que fechou 2021 com uma alta de 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. Na comparação com o 4º trimestre de 2020, o PIB da construção cresceu 12,2%. A alta no 3º e no 2º trimestres havia sido de 10,9% e 13,5%, respectivamente.
PANDEMIA FEZ AUMENTAR OS GASTOS COM PETS
A Kantar, líder em dados, insights e consultoria, anunciando que, por conta da solidão do isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, houve um aumento na adoção de animais de estimação entre os brasileiros. Como consequência direta aumentarm muito os gastos com os cuidados com esses pets. Entre 2020 e 2021, houve um salto de 129%. As informações são do Domestic View 2022, estudo realizado pela consultoria, que também informa que, com a chegada de um novo companheiro, as famílias tiveram de adaptar seus orçamentos. As casas com animais de estimação passaram a gastar menos com alimentação dentro do lar (34%) do que as sem os bichinhos (37%). Também reservaram uma quantia menor para custos com serviços públicos – 13% versus 14%. Em relação aos gastos diretos com os animais, os brasileiros despenderam 70% do orçamento reservado com alimentação- a percentagem, porém, foi maior nas classes D e E: 79%. Despesas veterinárias aparecem com mais força na classe AB 18%, assim como os custos com acessórios e artigos de higiene (15%).
TILÁPIA REPRESENTA 63,5% DA PRODUÇÃO NACIONAL DE PEIXE DE CULTIVO
A tilápia se destaca como a espécie mais cultivada no Brasil. Em 2021, a produção brasileira alcançou 534.005 toneladas no país, 9,8% a mais que no ano anterior (486.155 t). Com este resultado, a tilápia passa a ter 63,5% da produção nacional de peixes de cultivo. E é cultivada em todas as regiões do país. Até mesmo na região Norte, tradicional polo de criação de peixes nativos, a tilápia começa a aparecer, com uma produção, em 2021, 860 toneladas, um volume pequeno, mas que representa incremento de quase 40% sobre o ano anterior (620 t). A maior produção é a do Sul, onde espécie representa 86% de todos os peixes de cultivo na região. No total, são 231.900 t nos três estados sulistas: cerca de 43,4% da produção nacional. O Sudeste vem a seguir com 27% da produção total de tilápia (144.340 t), com destaque para São Paulo e Minas Gerais. Juntos, Sul e Sudeste detêm 70% do cultivo no país. O Centro-Oeste avança no cultivo de tilápia, tendo já 11,5% (61.650 t) de participação na oferta e se aproximando do Nordeste, que teve 95.300 t, no ano passado, 18% do total do cultivo. Já os peixes nativos, com destaque para o tambaqui, representaram 31,2% da produção nacional, em 2021, com 262.370 toneladas. Este resultado é 5,85% inferior ao obtido em 2020 (278.671 t). Vários fatores interferem no segmento de peixes nativos. A principal é a regularização ambiental nos estados produtores, a necessidade de investimentos na infraestrutura de processamento e de insumos, além das dificuldades de comercialização impostas pela pandemia, que associaram-se para causar a queda da produção. Mas falta também apoio oficial nos estados da região Norte para que as principais espécies tenham as condições necessárias para crescimento.
AUTOR: SILVIO PERSIVO – COLUNA TEIA DIGITAL
- A opinião dos colunistas colaboradores são de sua inteira responsabilidade e não reflete necessariamente a posição da Folha Rondoniense
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