Em reunião nesta quinta-feira, Eduardo Braga afirmou que o problema dos apagões está resolvido
Recordar é viver
O senador Acir Gurgacz (PDT), para quem não sabe ou não lembra, foi um dos principais cabos eleitorais de Dilma Roussef em Rondônia. Pediu votos, foi para as ruas e apóia abertamente o governo da senhora petista que vendeu o governo para o PMDB. Portanto, vamos lembrar disso nas próximas eleições para não incorrer no erro de elegermos pessoas comprometidas com o atual governo. Sabem quem também pediu votos para Dilma por aqui? Confúcio Moura e Padre Ton. Então veja a situação bizarra pela qual o país se encontra atualmente, com dólar a R$ 4, desemprego galopante e atônito ao descobrir as mentiras do governo. Apoiar quem apóia essa administração é colaborar com o desastre do Brasil.
House of cards
O PMDB jogou na internet nesta quinta-feira o programa “PMDB – É hora de reunificar os sonhos” e já abre dizendo que “é hora de deixar o estrelismo de lado”. Semioticamente é o mesmo que dizer, “chega de PT, a hora é do PMDB” e indica que o impeachment ainda pode acontecer. Na reforma administrativa que Dilma vem tentando fazer, o PMDB quer uma fatia maior do bolo (5 ministérios é pouco) e segundo informa o articulista Gerson Camarotti (G1) a presidente desistiu de fundir a secretária de aviação com a de portos para poder entregar as duas ao partido de Michel Temer. As cartas estão na mesa e o jogo é muito claro, ou Dilma entrega o governo por bem, ou vai na base do impeachment, e o PMDB é quem decide.
No programa
Que você confere na íntegra abaixo, governadores, deputados e senadores do PMDB enviam um recado muito claro à presidência. Eles se dizem contra o aumento de impostos, falam em união do país, citam os recentes escândalos do petrolão e indicam que possuem um programa de governo. E fecham o programa afirmando que “o Brasil quer, deve e vai mudar”. Recado mais claro que esse, só desenhando. Uma observação, Confúcio aparece no programa por volta do minuto 2, Marinha Raupp por volta de 3,22’ e Valdir Raupp 7,20’.
260
Esse é o numero mágico de congressistas que Dilma Roussef pretende obter ao literalmente entregar o governo nas mãos do PMDB. No caso, ela entrega o poder para permanecer no cargo. Para que seja aberto o processo de impeachment são necessários 342 votos, mas o governo quer garantir que não ocorra uma “onda” e pretende matar o processo antes que ele comece, daí a necessidade de 260 votos. Mas não está fácil, até mesmo os aliados, como pedetistas olham com cautela essa situação. O deputado federal Marcos Rogério, por exemplo, disse à coluna que “se houverem provas concretas que lastreiem o impeachment, ele vota contra Dilma”. Deputado, só o fato dela ter enganado o país inteiro durante a campanha já é um “lastro”, não acha?
Tem razão
E o governo tem mesmo que se preocupar. Na atual situação econômica que o Brasil se encontra, basta uma fagulha no Congresso para que o impeachment aconteça. De norte a sul as pessoas reclamam da atual presidente e não conseguem entender como, um país que vinha em uma crescente econômica invejável, conseguiu despencar a níveis bolivarianos. Nossa moeda está quase 1 por 1 com a moeda do vizinho Evo Morales. Uma vergonha real.
Mico do ano
Durante o apagão que ocorreu no último fim de semana, o chefe da Casa Civil do governo Confúcio, Emerson Castro deixou a população alarmada e indignada ao afirmar que os apagões que ocorreram foram propositais, que isso acontecia quando ocorriam picos de consumo nas regiões sudeste e centro-sul do país, em função da densidade demográfica dessas regiões. Ou seja, lá é mais importante que aqui. E Emerson declarou que essa informação foi repassada a ele pelo presidente da Eletrobrás Distribuição Rondônia, Luis Marcelo. No caso era um representante do governo do Estado repassando um dado de um diretor de uma estatal.
Papelão
Evidente que a declaração causou um mal estar generalizado e após PAINEL POLÍTICO divulgar essas declarações a repercussão foi imediata. Senadores, deputados e até vereadores emitiram notas, agendaram reuniões e nesta quinta-feira, em audiência com o ministro de Minas e Energia Eduardo Braga, parlamentares de Rondônia e Acre receberam a informação que esses episódios não vão mais ocorrer. A usina Termonorte foi religada e segundo o ministro, em breve o sistema estará completo. O religamento não vai gerar reajuste (mais) nas contas dos usuários. E Eduardo Braga classificou as declarações de Emerson Castro como “maldosas” e “injustas”. Confira abaixo a entrevista do ministro, concedida nesta quinta-feira aos jornalistas Carlos Terceiro e Fábio Camilo:
Pois é
A partir de agora, pelo jeito, a população não vai mais precisar fazer “do limão uma limonada”, conforme sugeriu o Chefe da Casa Civil em outra postagem desastrosa, também sobre os apagões, quando mandou que as pessoas aproveitassem a falta de energia para realizar tarefas domésticas e parassem de reclamar. Essa deu ruim mesmo.
Atrasados
E até hoje (quinta) chegam releases de deputados “cobrando providências” sobre os apagões. Não precisa mais não. O senador acreano Jorge Viana já resolveu. Foi ele quem enquadrou o Ministério das Minas e Energia. E é ele também que está brigando pela redução no preço das passagens aéreas no norte do país.
Nas comissões
O deputado federal Luiz Cláudio (PR) ficou surpreso ao ser informado que as teles pagam ao governo de Rondônia, 35% de ICMS.
Reforma
O restaurante Almanara, sem dúvida o mais tradicional da cidade, passa por uma grande reforma para atender as especificações exigidas pela vigilância sanitária e deverá reabrir em breve. Até os pratos, copos e bandejas estão sendo trocados. O Almanara é especializado em comida árabe.
Falando em comida
O fim de semana está despontando, então prepara para aquele churrasco. A previsão do tempo é de chuva nos próximos dias, e nada melhor que reunir amigos e familiares em torno da churrasqueira. Então passa na Prime, Espaço Gourmet e já reserva aquele corte de angus, ou uma picanha prime para fazer aquele churrasco caprichado. Na Jorge Teixeira, 2773.
Clínica Mais Saúde informa: Mamografia deve ser feita a partir dos 40 anos, indica estudo
Mulheres saudáveis que começaram a fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos tiveram 12% de redução no risco de morrer por câncer de mama. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica The Lancet. A pesquisa, realizada por cientistas britânicos, avaliou dados epidemiológicos de 160.000 mulheres da Grã-Bretanha. Destas, 53.883 (grupo de intervenção) começaram a fazer o exame anualmente, a partir dos 40 anos. As outras 106.953 (grupo de controle) receberam a indicação padrão, ou seja, fizeram sua primeira mamografia aos 50 anos e repetiram o exame a cada três anos. Durante o estudo, foram registradas as ocorrências de câncer e as estatísticas de sobrevivência. Após 17 anos de acompanhamento, os resultados mostraram que menos mulheres do grupo de intervenção morreram de câncer de mama em comparação com as do grupo de controle. As pacientes que fizeram a mamografia a partir dos 40 anos tiveram uma redução de 12% no risco de morte. Nos primeiros 10 anos de acompanhamento, essa redução foi ainda maior: 25%, em comparação com o grupo de controle.
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