Cidades

Sipam descarta risco de enchentes às margens do Rio Madeira, em RO

El Niño diminuiu chuvas na Amazônia durante 2016, segundo órgão.
Mesmo com alerta, áreas de risco da capital são monitoradas.

As chuvas previstas para o primeiro trimestre deste ano não causarão enchentes nas margens do Rio Madeira, segundo o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). A instituição divulgou ainda, nesta semana, que a média de chuva para cada mês é de 300 mililitros (ml), o que é um volume esperado pelos meteorologistas. Com o volume previsto, o nível do rio pode subir, mas não causará alagações.

Em entrevista, o meteorologista do Sipam, Luiz Alves, diz que a falta de chuva ao longo 2016 pode ser o motivo para não haver uma enchente neste ano, como ocorreu em 2014.

“Essa possiblidade de cheia aqui na região de Porto Velho e no Rio Madeira se dá pela falta de chuva na região da bacia do rio. Isso acontece porque viemos de uma estação chuvosa muito deficitária por conta do El Niño, que diminuiu a quantidade de chuva na região Amazônica”, explicou Alves.

O meteorologista afirmou ainda que haverá chuvas acima da média nestes três primeiros meses do ano, mas que isso não será o suficiente para provocar uma inundação às magens do Rio Madeira.

“Como não choveu o suficiente em 2016, essa chuva não vai ser o suficiente para que o rio atinja níveis alarmantes, como aconteceu em 2014. Enchente em Porto Velho estamos descartando, mas há possibilidades no interior do estado”, informou Alves.

Luiz Alves, metereologista Sipam (Foto: Hosana Morais/G1)O metereologista do Sipam, Luiz Alves afirmou que não há previsão de inundações  (Foto: Hosana Morais/G1)

Nível do Rio
Conforme ao engenheiro hidrólogo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Franco Buffon, as chuvas em Porto Velho estão dentro da normalidade esperada pela instituição.

“Agora m janeiro nós tivemos chuva dentro do esperado. Totalizando a média mensal ela ficou próximo da média esperada. O nível do rio responde a precipitação da bacia hidrográfica. Essas precipitações estavam meios baixas, então o rio não subiu tanto. Hoje a cota dele é de 11,76 metros, dois abaixo da média esperada”, informou Buffon.

A CPRM informou nesta semana que, até o final do ano de 2017, todos os níveis dos rios de Rondônia e do Acre serão monitorados em tempo real, através de um novo sistema automatizado.

“O sistema que a CPRM está implantando de alerta ele disponibilizará em tempo real essas informações. A pessoa que quiser saber dos níveis pode acessar no site e saber se na região o rio está subindo ou baixando, ou se está chovendo muito ou pouco. O sistema estará pronto até o fim desde ano”, explicou Buffon.

Áreas de Ricos
A coordenador da Defesa Civil Municipal, Marcelo Santos informou que áreas com riscos de enchentes estão sendo monitoradas desde 2014, em Porto Velho.

“Bairros como Triângulo, Nacional e São Sebastião estão sempre sendo visitados pela Defesa Civil, pois quando há chuvas mais fortes os locais podem ficar alagados. Por isso as famílias são inscritas em programas habitacionais para que sejam privilegiadas o mais rápido possível e saiam dessas áreas”, disse Santos.

Cheia no Interior
Sobre possíveis cheia no Rio Machado, Luis Alves explicou, o motivo de isso ocorrer. “A bacia do Rio Machado, pelo menos até Ji-Paraná, é um pouco menos de 20 mil m², ou seja é muito pequena. Ela logo corresponde às chuvas ocorridas no Centro Sul, como em Rolim de Moura (RO), Cacoal  (RO) e até Vilhena (RO). Se cair uma chuva muito concentrada nestas regiões pode fazer com que o rio chegue a níveis alarmantes, podendo até transbordar”, disse o meteorologista.

Fonte: G1

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