Índice segue na contramão da balança comercial do país que registrou saldo negativo de US$ 125,3 milhões nesses três primeiros meses
Outra mudança substancial diz respeito ao principal produto comercializado no mercado externo. Para o período analisado em 2016, embarcou-se mais leite em pó integral (54%), ao passo que neste ano foi o leite condensado (43%). À exceção do grupo do soro, todos os demais têm um desempenho melhor em 2017 em relação ao ano passado, com destaque para os queijos e o leite modificado. Por sinal, o bom desempenho dos queijos, quando comparado aos demais lácteos, já é observado desde o ano passado. Não por acaso, os principais destinos dos queijos brasileiros foram Rússia (US$ 1.125 mil), Chile (US$ 856,4 mil), Argentina (US$ 825,3 mil) e Taiwan (US$ 587,0 mil), correspondendo a 78% do total. “A diversificação de mercados e produtos exportados são metas do setor que deverão ser fortalecidas nos próximos anos. Esperamos que o avanço do projeto Apex neste contexto contribua para este incremento”, destaca Marcelo Martins, diretor executivo da Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos).
Do lado das importações, mesmo havendo um aumento em relação ao início do ano passado, a tendência de queda, observada desde o final de 2016, persiste.
Em março as compras no mercado externo somaram quase US$ 52 milhões, enquanto em fevereiro foram US$ 53,5 milhões, e janeiro US$ 58,8 milhões.
No acumulado do ano já são US$ 164 milhões, sendo 68% deste valor proveniente da compra de leite em pó, US$ 111,8 milhões, correspondentes a 35,4 mil toneladas. Somente dos países do Mercosul foram 32,1 mil toneladas, sendo 12,9 mil toneladas da Argentina, 18,8 mil toneladas do Uruguai e 400 toneladas do Paraguai.
Outro grupo de produtos que contribuiu com grande parte das importações foi o de queijos. Nos primeiros meses deste ano foram US$ 33,6 milhões, correspondentes a 7,9 mil toneladas.
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