Para evitar ‘sequelas políticas’, nome de consenso dos senadores resgataria uma tradição da Casa
O Senado ferve em negociações de uma reviravolta na eleição para sua presidência, na próxima segunda-feira (1º). Senadores de vários partidos alegam que o sucessor de Davi Alcolumbre (DEM-AP) não deve ser escolhido entre candidatos, o que sempre deixa sequelas políticas.
A ideia é buscar um nome de consenso dos senadores, resgatando uma tradição da Casa observada na eleição ao menos de 9 ex-presidentes, de Humberto Lucena em 1987 a Garibaldi Alves Filho em 2007. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
A opção ao consenso seria outro nome do MDB com trânsito em diversos partidos, em um “tudo ou nada” contra Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Rodrigo Pacheco alega dificuldades de abrir mão da candidatura, a mais forte, mas sinaliza disposição para conversar, fazer política.
Com reduzidas chances de vitória, a senadora Simone Tebet (MS) não aceita a negociação. Ameaça candidatura avulsa e desfiliação ao MDB.
Acabou domingo (24) o prazo para Tebet se viabilizar como candidata. Já na segunda (25), o MDB aderiu à busca do candidato de consenso.
FONTE: DIÁRIO DO PODER
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