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Senadores de Rondônia ainda não declararam voto em relação ao Impeachment

Ivo Cassol, Valdir Raupp e Acir Gurgacz não se manifestaram publicamente sobre como irão proceder na votação, que deve acontecer em 17 de maio

Bombou

Garçon foi a grande sensação da votação do impeachment de Dilma Rousseff. O deputado rondoniense disputou (e ganhou) do parlamentar catarinense Fabrício Oliveira (PSB) o título de “papagaio de pirata” mais persistente da história. Durante as mais de 4 horas que durou a votação, Garçon esteve firme e forte em uma posição estratégica de frente à câmera que filmava os parlamentares na hora do voto. Em alguns momentos, o deputado rondoniense ficava visivelmente irritado, e isso acontecia quando alguém atrapalhava o enquadramento. Claro que isso não passou desapercebido dos rondonienses que rapidamente criaram memes e espalharam via Whatsapp e Facebook.

Engasgou

Marinha Raupp votou à contra gosto e isso ficou evidente em sua fala. Sem convicção alguma, apenas pela pressão popular. Agradeceu ao governo federal e aos ministros e disse “sim” ao impeachment. Outro que também foi na base do “empurra” e deixou isso claro foi o deputado Luiz Cláudio. Não fosse pela forte pressão exercida pela população, ele teria faltado a votação ou votaria pelo “não”.

Ensaiados

Mariana Carvalho, mais “cheinha” que o normal, fez seu discurso ensaiado “em nome dos jovens” e votou pelo sim. Nilton Capixaba, Lúcio Mosquini e Marcos Rogério na mesma pegada, discursos ensaiados e sem grande expressão. Já Expedito Netto se mostrou firme e convicto, “gostaria de dizer que hoje estamos votando o processo de impeachment da Dilma, mas amanhã é o seu (dirigindo-se Eduardo Cunha). Contra a corrupção, venha ela de onde vier. Voto sim!”

Primeira batalha

A oposição venceu a primeira batalha, mas não a guerra. O segundo (e definitivo) round é no Senado e por lá as coisas são um pouco mais complicadas. Renan Calheiros, que preside à Casa, não está alinhado com Michel Temer nem como Eduardo Cunha, e é o mais petista dos peemedebistas. O mandato de um senador é de 8 anos, então eles tendem a não ceder tanto à pressões e assim como na Câmara Eduardo Cunha manobra com maestria amparado pelo regimento interno, o mesmo faz Renan. É bom lembrar que ele vem conseguindo sobreviver a sucessivos escândalos, então, pode ser que a coisa ande um pouco mais lentamente. A previsão é que, se tudo correr bem, dia 17 de maio o Senado faça a votação.

Aliados

Nesta segunda-feira, ainda na ressaca da pancadaria do domingo, PCdoB, PDT e PT se reuniram para traçar estratégias de tentar rejeitar o pedido de impeachment que já aportou no Senado na tarde desta segunda-feira.

Emparedado

Quem se vê em uma situação complicada é o senador Acir Gurgacz, “dilmista” declarado que ao mesmo tempo sofre forte pressão popular em Rondônia. Mês passado, a residência do senador foi palco de um ‘buzinaço’ espontâneo e dias depois alvo de manifestações por parte de integrantes do MST. Como a bancada federal na Câmara votou em peso no impeachment, espera-se o mesmo no Senado. O problema é que os três senadores rondonienses ainda não declararam seu voto. Cassol, na berlinda no STF prefere ser ‘esquecido’, Raupp diz que quer ‘eleições antecipadas’ e Gurgacz hora diz que é contra, hora à favor.

De qualquer forma

O Senado deve resolver a questão, e que seja o mais rápido possível. O Brasil tem pressa, principalmente os milhares de brasileiros que estão desempregados, apostando na retomada da economia o mais rápido possível. Michel Temer, tido como um grande articulador e especialista em bastidores, vai ter que mostrar serviço rápido, sob pena de afundar junto com Dilma e o que sobrou do PT.

Falando em PT

“Especialistas” ouvidos pela BBC Brasil apontam que o processo de impeachment foi bom para o partido, que voltará a ser oposição. Pessoalmente discordo do posicionamento desses “especialistas”. O PT era bom de oposição quando tinha credibilidade e a população acreditava que a legenda faria a diferença quando chegasse ao poder. O PT de volta à oposição após o impeachment, será uma legenda como qualquer outra, com apenas uma pequena diferença, as demais não se pode esperar grande coisa, e do PT que sobrar, coisa nenhuma.

Desrespeito

Que Jair Bolsonaro pode ser considerado um fascista isso não é novidade, mas daí a cuspir em sua cara no meio do plenário do Congresso Nacional, é mais que exagero, é total falta de respeito. E foi isso que fez o representante máximo do movimento LGBT no Brasil, Jean Willys, que deveria ser cassado pela quebra de decoro e principalmente, por desrespeitar um outro ser humano dessa forma. Um ato típico de quem não tem a menor idéia do que é uma convivência democrática. Poderia ir morar na Venezuela, não faria nenhuma falta por aqui.

Contradição Brasil

A deputada federal Raquel Muniz (PSD-MG) durante a votação do impeachment tascou, “o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós com sua gestão”. O prefeito em questão é seu marido e ele foi preso na manhã desta segunda-feira pela Polícia Federal acusado de retirar da rede pública de saúde, 26.000 consultas especializadas e 11.000 exames. Com isso, pretendiam favorecer o hospital privado Clínicas Mario Ribeiro da Silveira (Âmbar Saúde) pertencente e gerido pelo prefeito municipal e seus familiares. De acordo com a PF, o prefeito de Montes Claros vem utilizando indevidamente verbas públicas e tem divulgado campanha difamatória contra os hospitais públicos e filantrópicos da cidade.

Clínica Mais Saúde informa – Cura da enxaqueca está chegando com medicamento específico

Hoje, em todo o mundo, pelo menos 300 milhões de pessoas sofrem de enxaqueca. No Brasil, são 30 milhões. A doença é incurável e extremamente sofrida. Para quem supõe que as vítimas desse mal reclamam demais, basta saber que a Organização das Nações Unidas classificou a doença entre as cinco mais incapacitantes, ao lado de tetraplegia, depressão, psicose e demência. A boa-­nova: pela primeira vez na história da medicina há um sol afeito a prevenir as dores lancinantes. Estudos conduzidos por quatro empresas farmacêuticas, publicados recentemente no periódico The Lancet, revelaram um promissor mecanismo de ação específico contra um alvo que deflagra a doença. A droga em fase final de investigação – as pesquisas deverão ser concluídas no próximo ano – é um anticorpo monoclonal, uma molécula produzida em laboratório capaz de chegar a seu destino sem provocar efeitos secundários no organismo. O medicamento bloqueia um composto químico cerebral, o CGRP. A substância é liberada pelo nervo trigêmeo, estrutura que se estende por quase toda a cabeça. Com efeito vasodilatador e inflamatório, o CGRP é produzido como uma forma de defesa do organismo diante de variados estímulos externos, como longos períodos de jejum e stress. Uma chave genética faz com que o cérebro do portador da enxaqueca seja hipersensível a tais estímulos e, por isso, as quantidades de CGRP liberadas são mais elevadas.

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Gomes Oliveira

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