Política e Economia

Senador Marcos Rogério anuncia voto contrário ao aumento do número de deputados

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Ordem do dia.Na pauta, projetos que tratam de igualdade de gênero, proteção à família de empregados públicos e segurança alimentar de estudantes.As propostas, todas oriundas da Câmara e já aprovadas pelos deputados, aguardam análise final no Senado antes de seguirem para sanção presidencial.À tribuna, em discurso, senador Marcos Rogério (PL-RO).Foto: Andressa Anholete/Agência Senado

Parlamentar também apresentou emenda para garantir responsabilidade fiscal e confiabilidade dos dados do Censo

O senador Marcos Rogério (PL-RO) antecipou o voto contra o Projeto de Lei Complementar nº 177/2023, que prevê o aumento do número de deputados federais. Durante discurso no plenário do Senado, o parlamentar criticou duramente a proposta, apontando a incoerência de se ampliar o tamanho do Congresso em meio à crise fiscal e às discussões sobre aumento da carga tributária.

“Estamos diante de um cenário de contenção de gastos, em que se discute responsabilidade fiscal e combate ao aumento de impostos. Como justificar, nesse contexto, o aumento no número de parlamentares? Meu voto é contra”, afirmou.

Além do voto contrário, o senador apresentou uma emenda ao projeto com três pilares principais:

1.      Retirada do aumento imediato de vagas – A emenda exclui do texto a previsão de aumento no número total de deputados já a partir das eleições de 2026, mantendo o número atual de 513 cadeiras. A proposta busca evitar um desgaste político desnecessário e preservar o orçamento público.

2.      Garantia de auditoria pelo TCU – O texto mantém integralmente os dispositivos que asseguram ao Tribunal de Contas da União a competência para auditar os dados do Censo e permitir impugnações por partidos ou entes federativos. Isso reforça a transparência e a legitimidade do processo de redistribuição das vagas.

3.      Redistribuição condicionada a novo Censo confiável – Qualquer mudança na distribuição das cadeiras entre os estados só poderá ocorrer após a realização de um novo Censo Demográfico pelo IBGE. A emenda veta o uso de dados parciais, estimativas ou os resultados do Censo de 2022, criticado por especialistas por falhas metodológicas graves.

Segundo Marcos Rogério, a proposta atende à decisão do Supremo Tribunal Federal (na ADO 38), que cobra uma atualização do número de deputados, mas o faz com responsabilidade institucional, respeito à opinião pública e rigor técnico.

“Não se trata de negar a necessidade de atualização. O que propomos é um caminho responsável, juridicamente seguro e politicamente viável, que respeita o pacto federativo e a sociedade brasileira”, concluiu o senador.

A emenda será apreciada pelo plenário durante a votação do PLP 177/2023, nesta quarta-feira (25/06).

FONTE: ASSESSORIA PARLAEMNTAR –  SENADO FEDERAL

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