Descarte da produção e maturação acelerada impulsionam alta de 14,69%.
O consumidor de Porto Velho enfrentou um aumento significativo no preço do tomate em setembro, resultado de uma série de fatores climáticos e econômicos que têm afetado a produção nacional. De acordo com o boletim divulgado pela Hortifruti Brasil, parte das lavouras de tomate foi descartada devido à seca, que acelerou o amadurecimento dos frutos, provocando uma oferta descontrolada no mercado.
A análise aponta que os preços do tomate, que estavam em queda desde junho, chegaram a níveis tão baixos que não cobriam os custos de produção. Com isso, muitos produtores optaram por descartar parte da colheita, agravando a escassez e impactando diretamente o consumidor. Esse movimento de descarte ajudou a elevar os preços ao longo de setembro.
Em Porto Velho, o tomate registrou a maior alta entre os itens da cesta básica, com um aumento de 14,69%, conforme levantamento do Programa de Educação Tutorial (PET) de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Apesar desse cenário de alta, o preço do fruto ainda apresenta uma queda de 24,50% quando comparado ao mesmo mês de 2023.
A seca nas regiões produtoras foi um dos principais fatores que contribuíram para o rápido amadurecimento do tomate, comprometendo a oferta de qualidade no mercado. O reflexo dessa situação tem sido sentido diretamente nos supermercados da capital rondoniense, com os consumidores enfrentando um aumento significativo nas prateleiras.
Especialistas recomendam que o consumidor fique atento às variações sazonais no preço do tomate e busque alternativas na hora de montar a cesta básica. A alta atual é temporária, mas destaca a vulnerabilidade da produção agrícola às condições climáticas, um fator que pode continuar a influenciar os preços no futuro.
FONTE: PORTAL DA CIDADE
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