E tome martelo, companheiro. “As opiniões são como os pregos; quanto mais se martelam, mais se enterram” (Alexandre Dumas Filho)
MAIS DE 700 PROPOSTAS DE CRÉDITO DEVEM SER LIBERADAS NA PORTOAGRO
Com a passagem da Caravana de Crédito Rural por Porto Velho na sexta-feira (5), as propostas de financiamento para investimento no setor agropecuário ultrapassaram, na região do Território Madeira-Mamoré, o valor de R$ 50 milhões. Pelo menos 730 propostas foram internalizadas nas instituições financeiras oficiais e encontram-se em análise para liberação durante a 2ª Feira de Negócios e Tecnologias Rurais Sustentáveis (Portoagro). Segundo a coordenadora de reestruturação de ativos do Banco da Amazônia (Basa), Rose Hoffmann, o superintendente da instituição em Rondônia, Wilson Evaristo, aumentou para R$ 1 bilhão (plano Safra 2016/2017) o valor a ser disponibilizado pela instituição para crédito no estado. Mais R$ 1 bilhão também estão sendo disponibilizados pelo Banco do Brasil para financiamento por meio das linhas de crédito do Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf). São cerca de R$ 2 bilhões para investimento no setor que mais cresce no País. Porto Velho foi a oitava parada da Caravana de Oportunidade e Crédito. Agora ela segue para o distrito de Extrema, onde na próxima sexta-feira (12) deverá fazer sua última parada oferecendo oportunidade para antecipação das propostas. “Continuaremos a receber as propostas, mas após essa data a liberação deverá acontecer somente após a realização da 2ª Portoagro devido ao prazo para tramitação dos documentos”, explicou Hilton Uchoa, gerente regional da Emater-RO para a região de Porto Velho, que tem acompanhado a caravana em todos os lugares. Adélio Barofaldi, presidente da Associação dos Produtores Rurais de Rondônia (Aprro) salientou que esse “rodízio de pré-cadastro para financiamento é uma nova dinâmica de incentivo ao produtor rural” e que dará um grande salto na qualidade da feira. Ele prega ainda que as ações iniciadas na Portoagro tenham continuidade ao longo do ano. “Tem assunto do agronegócio que não se limita ao período da feira”.
OFICINA MÓVEL DO CENTRO DE REABILITAÇÃO DE RONDÔNIA
Com a proposta de levar atendimento a pacientes que estão distantes de Porto Velho, e que não têm condições de buscar outros centros de saúde é uma das metas da oficina ortopédica móvel de próteses e órteses, que será implantada a partir de agosto pelo Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), referência no estado na reabilitação de pacientes. A expectativa é que pelo menos 200 pacientes sejam atendidos a cada mês. O serviço, oferecido pelo governo de Rondônia, será realizado em parceria com o Hospital Santa Marcelina, que já atende a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), em convênio com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). A oficina móvel está sendo montada em um caminhão de médio porte, e irá abrigar equipamentos, técnicos, além dos produtos necessários para a confecção das próteses que vão ajudar na locomoção e acessibilidade de pacientes com deficiência física, conforme explicou Yargo Machado, diretor-geral do Cero. O Centro de Reabilitação foi criado e implantado pelo governo estadual em outubro de 2014, e desde então já atendeu a mais de 60 mil pessoas, segundo dados do setor estatísticas da Sesau. Localizado na zona Leste de Porto Velho, área com o maio número de bairros, o Cero presta atendimento básico e específico de saúde para pessoas que necessitam, por meio da promoção, prevenção, reabilitação e principalmente a inclusão social, numa estrutura organizada de assistência a atenção integral a saúde fortalecida pelo ideário do SUS. Segundo Machado, a implantação da oficina móvel de próteses órteses vai ampliar o atendimento oferecido pelo Estado, já que Governo de Rondônia ainda não possui este serviço em caráter exclusivo como Centro de Reabilitação e Oficina Ortopédica.
COLAÇÃO DE GRAU DA TURMA DE MEDICINA DA UNIR
A Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR) promove, na próxima quinta-feira, dia 11 de agosto, a colação de grau de 32 formandos do curso de Medicina. A cerimônia está prevista para às 20h, no teatro Palácio das Artes.
SAFRA BRASILEIRA SERÁ MENOR
A safra brasileira de grãos 2015/16 deve ser de 188,1 milhões de toneladas, com uma redução de 9,5% em relação à anterior (207,7 milhões de toneladas). Na comparação com o último levantamento, feito no mês passado, houve queda de 0,6%, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado no boletim do 11º Levantamento da Safra de Grãos. A principal cultura de inverno, o trigo, manteve o crescimento de produção, subindo 12,1% e chegando a 6,2 milhões de toneladas, mesmo com uma área reduzida em 13,9%. A soja, porém, caiu 0,8%, passando de 96,2 para 95,4 milhões de toneladas. O milho total também apresentou redução de 19,1%, chegando a 68,5 milhões de toneladas. Outras culturas também tiveram queda na produção devido às adversidades climáticas, como estiagens prolongadas e altas temperaturas.
MAIS DE 50% DAS EMPRESAS COM ALTO RISCO DE INADIMPLÊNCIA
Um estudo desenvolvido pela área de Big Data da Serasa Experian revela que, em junho deste ano, 41,7% das empresas varejistas consultadas pelo atacado apresentaram elevado risco de crédito, ou seja, possuem alta probabilidade de se tornarem inadimplentes nos próximos seis meses. Este percentual inclui empresas com falência decretada, autofalência, recuperação judicial e extrajudicial, que representam 22,4% do total. O estudo inédito foi apresentado no Encontro Nacional da Cadeia de Abastecimento (Enacab). As empresas de médio porte com alta probabilidade de inadimplência representam 42,5% do total desse grupo, percentual semelhante ao identificado nas companhias de pequeno porte, 42,3%. Já no grupo das grandes, o elevado risco de não honrar os pagamentos soma 21,3%. Na comparação por regiões do país, as companhias clientes do atacado com alto risco de inadimplência do Centro-oeste tiveram o maior percentual de crescimento, na comparação de janeiro de 2015 ante junho de 2016. Assim como esta região, a Norte e Nordeste também sofreram com o esfriamento da demanda interna e recuo da renda real, que comprometeram os resultados do varejo. O estudo também mostrou que, em junho deste ano, 59,2% das empresas com até 4 anos de fundação estão dentro da classificação de alto risco de não conseguir honrar os pagamentos. As empresas dentro da faixa etária de 5 a 10 anos somam 54,5% (na situação de alto risco), e as companhias ativas há mais de 11 anos, possuem representatividade de 31,9% dentro do mesmo grupo de risco elevado.
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