Com Guerrero, técnico tem seis com mais de 30 anos no time titular. Desempenho de meia prata da casa se molda à necessidade vista por colombiano de rejuvenescer time. Prioridade é centroavante
Reinaldo Rueda tem preocupação clara para 2018 e já a expressou para a diretoria: diminuir a média de idade do time e do elenco do Flamengo. Para isso, além dos esforços da diretoria, ele pode contar com um nome em ascensão fulminante no final da temporada: Lucas Paquetá.
O garoto de 20 anos foi o responsável pelas melhores jogadas do time na finalíssima contra o Independiente – no empate por 1 a 1 no Maracanã, que deu o vice-campeonato ao Flamengo da Sul-Americana – e se destacou bastante no fim do frustrante ano de 2017.
O técnico colombiano já se reuniu com a comissão técnica e a diretoria ecomunicou que a ideia é rejuvenescer não só o time, mas também o elenco. Na esteira de Paquetá, há outras boas participações no elenco rubro-negro – casos de Felipe Vizeu (20) e César (25), além dos meninos Vinicius Junior e Lincoln, de 17 e 16 anos, respectivamente.
– Faz mais de um mês que estamos nessa avaliação. Sabemos que temos que fazer ajustes importantes. Temos a Copa do Brasil, Libertadores… Vamos fortalecer a equipe em algumas posições, com um trabalho que nos permita chegar bem nesses torneios. O projeto é prosseguir. Sabemos que temos um grande desafio adiante – disse o técnico.
Rueda elogiou bastante a partida de Paquetá e Vizeu, mas disse que a situação não era a ideal para tomarem a frente, num duelo internacional. “É uma responsabilidade grande para eles”, admitiu.
Média de idade de quase 28 anos
Até o início da Libertadores – no fim de fevereiro -, o Flamengo já deve saber se vai contar com Guerrero para 2018. Se puder escalar o atacante, o time pode entrar em campo com Diego Alves (32 anos), Pará (31), Réver (32), Juan (38), Trauco (25); Cuéllar (25), Arão (25), Diego (que já vai ter completado 33 na estreia da competição continental); Éverton Ribeiro (28), Everton (29) e Guerrero (que completa 34 dia 1º de janeiro). A média de idade seria de 27,9 anos.
Bem diferente da equipe que terminou o jogo contra o Independiente, com César, de 25 anos, Lucas Paquetá, destaque da equipe, Vinicius Junior e Lincoln. Fora Diego Alves, que é titular absoluto, Paquetá, Vinicius e Lincoln são jogadores que vão ganhar espaço na pré-temporada de 2018 – o que já rejuvenesceria sensivelmente uma eventual equipe titular.
Jovem volante promovido aos profissionais
Para a vaga de Guerrero, que é incógnita com recursos e o rigor de punição de doping, o Flamengo pensa em Calleri, o ex-jogador do Boca e do São Paulo, de 24 anos. Na zaga, com a possibilidade de Rafael Vaz sair e com três jogadores acima dos 30 anos (Réver, Juan e Rhodolfo), o técnico pediu alternativa mais jovem para o elenco.
– Não é segredo que estamos buscando um atacante. Temos a situação de Guerrero, não sei como o tema jurídico vai terminar. Mas precisamos fortalecer um elenco como o do Flamengo para nível internacional. Precisamos de um goleador. E quem sabe umas duas ou três posições, para termos alternativas em diferentes competições. Agora a prioridade é a posição de centroavante – avisou Rueda.
No meio de campo, Paquetá tem tudo para disputar vaga até com Diego, estrela da companhia, mas que sente os efeitos da maratona do futebol brasileiro – e teve queda de rendimento brusca no fim da temporada.Rueda tem a volta do volante Ronaldo em janeiro, mas pediu para subir Jean Lucas, outro jogador da função, de apenas 19 anos. Ele já se apresenta dia 14 de janeiro, quando o Flamengo volta a treinar para a temporada de 2018.
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