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Ratos soltos na CPI causam confusão em sessão com depoimento de Vaccari

A chegada do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, à CPI da Petrobras, na manhã desta quinta-feira (9/4) foi marcada por inusitado tumulto. Um manifestante soltou vários ratos no local e foi detido por policiais legislativos. Praticamente todos os titulares da CPI estão presentes, e a expectativa entre os parlamentares é de que o depoimento atravesse todo o dia.

“Todas as doações que nós recebemos são escrituradas e registradas junto ao TSE”, disse Vaccari, respondendo a um questionamento do relator, Luiz Sérgio (PT-RJ). “Durante todo o período em que eu estive à frente da Secretaria, sempre que fizemos visitas a empresas e pessoas físicas, isso sempre foi feito de forma legal, dentro da capacidade de cada doador, e sem nenhum compromisso. Toda essa arrecadação é prestada contas ao TSE”, voltou a repetir Vaccari.

Ontem, a defesa de Vaccari obteve um habeas corpus assinado pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, garantindo-o o direito de não depor na condição de testemunha. Entre outros direitos, o habeas corpus isenta Vaccari de assinar um termo de compromisso usual em CPIs, no qual o depoente se compromete a dizer apenas a verdade.

Expectativa
Entre os oposicionistas, são altas as expectativas em relação ao depoimento de Vaccari. Os deputados querem ouvir o dirigente petista a respeito das declarações de personagens centrais da Lava Jato, como o doleiro Alberto Youssef. Entre outros pontos, o doleiro diz ter mandado entregar cerca de R$ 400 mil a Vaccari em frente ao Diretório Nacional do PT em São Paulo. No fim de março, o doleiro também disse à força-tarefa da Lava Jato, em Curitiba, que havia feito dois pagamentos à cunhada de Vaccari, Marice Correia, de cerca de R$ 400 mil cada um. Uma dessas entregas teria sido feita pessoalmente por Youssef, em seu escritório.

Antes do início do depoimento, ativistas que militam pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff distribuíram panfletos no plenário da CPI. Um deles mostra o rosto de Vaccari no corpo de uma mulher idosa, numa referência à fala da presidente Dilma de que a corrupção “É uma senhora idosa” no país.

 

Fonte: Correio Brasiliense

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