Os apelos para que não se inicie fogo na floresta e nos pastos continuam sendo ignorados, resultando em um desrespeito que atinge patamares inacreditáveis.
A jornada de cerca de 450 quilômetros entre Porto Velho e Rolim de Moura revela um cenário preocupante: o volume de fumaça que cobre a capital de Rondônia e as queimadas que assolam a BR-364 ao longo deste trecho. À medida que se aproxima da RO-435, a intensidade das queimadas diminui, mas o impacto já é devastador para os moradores da região.
Em Porto Velho, os dias têm amanhecido sob uma espessa névoa de fumaça, originada de várias áreas, principalmente dos distritos. A situação é alarmante para idosos, crianças, asmáticos e pessoas com doenças pulmonares, que vivem em constante estado de alerta. Os apelos para que não se inicie fogo na floresta e nos pastos continuam sendo ignorados, resultando em um desrespeito que atinge patamares inacreditáveis.
As queimadas se estendem por várias regiões do estado. Em cidades como Ariquemes, Jaru e Ouro Preto, a situação não é tão grave quanto em Porto Velho, mas ainda assim preocupa os moradores. No sul de Rondônia, a intensidade das queimadas aumenta, embora não alcance os níveis críticos observados na capital. Em Rolim de Moura e arredores, as queimadas são menos intensas, mas ainda causam transtornos, com o sol desaparecendo sob nuvens de fumaça em algumas áreas.
A maior preocupação se concentra em Porto Velho, onde as campanhas de conscientização sobre os perigos das queimadas continuam sendo ignoradas. A saúde pública está em risco, e a qualidade do ar tem se deteriorado significativamente. A pergunta que fica é: será que um dia essa praga das queimadas vai acabar? A população clama por medidas mais eficazes e rigorosas para combater este problema que, ano após ano, retorna com força, trazendo sofrimento e preocupação para todos os rondonienses.
FONTE: JH NOTICIAS
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