Cidades

Quatro meses depois de bater mínima histórica, rio Madeira entra em cota de cheia

No dia 11 de outubro de 2024 o rio Madeira atingiu 19 centímetros; nesta quarta-feira, a cota chegou a 15 metros.

O rio Madeira em Rondônia atingiu a cota de alerta nesta quarta-feira (26), pouco mais de quatro meses depois de bater a mínima histórica durante um período de seca extrema no Norte do Brasil. Segundo a Defesa Civil municipal, 12 famílias ribeirinhas estão em situação de vulnerabilidade e risco em Porto Velho.

Contexto ➡️ No dia 11 de outubro de 2024 o rio Madeira atingiu 19 centímetros na capital de Rondônia, um nível mínimo nunca observado desde 1967, quando começou a ser observado. Nesta quarta-feira, a cota chegou a 15 metros.

 

Segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB), nesse nível o rio apresenta possibilidade elevada de ocorrência de inundação.

Ainda conforme a Defesa Civil, a previsão é que o rio continue subindo. Essa elevação de nível é causada por chuvas no Peru e Bolívia, onde estão os rios Beni e Madre de Dios, responsáveis por cerca de 70% da vazão do Madeira.

🔎O Rio Madeira é um dos maiores do mundo e passa por três países: Brasil, Bolívia e Peru.

 

O engenheiro hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (SGB), Guilherme Cardoso, explicou ao g1 que somente a chuva nos rios Madre de Dios e Beni influenciam significativamente no nível do rio Madeira.

“Eles são os verdadeiros fornecedores de água para o rio, e quando não chove nas cabeceiras andinas, o Madeira aqui em Rondônia não sente os efeitos das chuvas locais”, respondeu.

 

A Defesa Civil informou que abriu a sala de crise interna, apesar da situação ainda permanecer sob controle. Por enquanto, equipes realizam monitoramento nas áreas do Alto, Médio e Baixo Madeira. Estruturas estão sendo preparadas para socorrer famílias que eventualmente podem precisar sair de suas casas.

“O que compromete na capital é que o rio subiu, os canais com certeza vão sentir esse gargalo e vai dar esse refluxo para dentro da cidade e teremos sim alguns episódios em decorrência da elevação das águas”, explica o coordenador da Defesa Civil de Porto Velho, Marcos Beti.

Seca histórica

 

Nos últimos dois anos, o rio Madeira enfrentou secas extremas. Famílias ribeirinhas passaram a sobreviver com menos de 50 litros de água por dia em razão estiagem extrema em Rondônia.

Neste cenário, os peixes, principal fonte de subsistência das família ribeirinhas, desapareceram. Ao invés de pescar e vender, os ribeirinhos precisaram comprar peixe de outras regiões para se alimentar.

O baixo volume de água também afetou a Hidrelétrica de Santo Antônio: em 2023 as turbinas pararam completamente por causa da seca. No ano seguinte, 2024, a usina funcionou com apenas 14% das turbinas. Ela é uma das maiores do país e gera energia para todo Brasil.

FONTE: G1/RO –  GLOBO.COM –  REDE AMAZÔNICA

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