Primeira etapa da iniciativa foi concluída com sucesso nas avaliações de pulverizadores e acessórios; ações conjuntas levam eficácia a tratamentos de lavouras com agroquímicos e melhoram a relação custo-benefício do produtor
O programa Jundiaí: Lugar de Alimento Seguro concluiu uma análise de dados preliminar, após ações realizadas em propriedades rurais no mês passado. A iniciativa une a Associação Agrícola e a Prefeitura de Jundiaí ao projeto Aplique Bem, do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico (IAC), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP. Segundo o diretor do CEA, pesquisador Hamilton Ramos, 12 produtores de frutas do município já receberam a visita de agrônomos do Aplique Bem.
Conforme Ramos, a diretriz de base do Jundiaí: Lugar de Alimento Seguro privilegia a capacitação de agricultores ao manejo sustentável de lavouras e ao emprego correto e seguro dos agroquímicos ou defensivos agrícolas. “Ao adequar seu sistema de produção ao modelo tecnológico sustentável, o agricultor reduz custos, desperdícios e entrega alimentos de qualidade superior ao mercado e à população de Jundiaí”, resume o pesquisador.
No mês de outubro próximo, acrescenta ele, o programa volta a campo, no período de 18 a 29, para uma nova rodada de ações técnicas, treinamentos e de pesquisa participativa. A ação envolverá, também, parte dos produtores de frutas beneficiados na primeira fase do Jundiaí: Lugar de Alimento Seguro. “Os novos encontros servirão para checar a efetividade de medidas e procedimentos técnicos recomendados pelo Aplique Bem nas visitas anteriores, ou seja, quanto das melhorias propostas foram efetivamente adotadas.”
Segundo o pesquisador, na primeira etapa de execução do programa, os engenheiros agrônomos do Aplique Bem analisaram a regulagem de pulverizadores agrícolas e o funcionamento de outros acessórios, empregados nas propriedades, nas aplicações de agroquímicos. “Foram identificados diversos pontos de melhora envolvendo pulverizadores, bicos, manômetros, filtros e outros itens fundamentais aos tratamentos”, reforça Ramos.
“Conseguimos convencer produtores a mudar comportamentos, para aprimorar a relação entre doses de produtos e concentração de água, por exemplo, uma medida que permite reduzir a calda de agroquímicos e ao mesmo tempo reforçar a efetividade dos tratamentos protetivos frente a pragas, doenças e plantas daninhas”, explica Ramos. “O manejo correto da lavoura também transfere ao produtor ganhos na relação custo-benefício, ante investimentos significativos realizados na proteção da lavoura”, finaliza ele.
FONTE: ASSESSORIA BUREAU NETWORK FORCE
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