Projetos seguem em paralelo, apesar de acordo por prosseguimento prioritário para PEC da Câmara; comissões nas Casas discutem tema
Senado e Câmara Federal trabalham, mesmo que separadamente, para agilizar todo o rito das Casas e aprovar, o mais rapidamente possível a prisão após segunda instância.
Na Câmara, instalada uma comissão especial apenas para discutir o tema. Segundo o relator, Fábio Trad (PSD-MS) a função da comissão é refletir a vontade da maioria da população brasileira, que “quer o encurtamento do período de tempo entre a data do crime e o início da pena”.
O planejamento de Trad é abreviar ao máximo o tempo para entregar seu relatório no início de fevereiro:
Outro ponto a ser discutido no congresso é a possível expansão dos efeitos da PEC para além do âmbito criminal, atingindo causas tributárias, cíveis, trabalhistas e administrativas.
Já no Senado, a presidente da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), Simone Tebet (MDB-MS) pautou para a próxima reunião do grupo o projeto de lei do senador Lasier Martins (Podemos-RS) que muda trechos do CPP (Código de Processo Penal) para estabelecer a possibilidade de prisão após condenação em 2 instância.
As duas Cassa haviam acordado com o prosseguimento da proposta da PEC impetrada na Câmara, deixando a mudança do CPP como segunda opção, em caso de descumprimento de calendários, apesar de a última ter tramitação mais rápida.
FONTE: R7.COM
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